Cotidiano

Projeto prevê folga de aniversário

Obter uma folga no dia do aniversário pode se tornar realidade para servidores municipais. O projeto de lei que cria o benefício foi proposto pelo vereador Wagner Feitosa (SD) e tramita na Câmara Municipal.

No sábado, dia 3, em entrevista ao programa Agenda Parlamentar, na Rádio Folha AM 1020, o vereador informou que a ideia surgiu de uma prática em repartições públicas e empresas privadas.

Segundo ele, é comum o chefe liberar o servidor no dia do aniversário. “Muitas vezes por consideração, para que o servidor passe esse momento especial junto à família. Mas não há lei que ampare essa prática”, explicou.

Para Feitosa, o projeto reconhece o serviço prestado pelo funcionário, que se dedica em oferecer serviço de qualidade à população. “O servidor é a alma. É o coração do município. Acredito que eles vão receber esse presente este ano”, completou.

O vereador disse que quando tratou do assunto nas redes sociais foi questionado sobre a situação dos médicos. Para ele, o caso merece estudo mais aprofundado porque os pacientes não podem ficar sem atendimento.

“Por ser servidor municipal, o médico também poderá folgar caso queira. Mas claro que ele terá de avisar com pelo menos cinco dias de antecedência, para que se busque um substituto”, informou.

DEMAIS PROJETOS – Outro projeto de autoria de Wagner, também em tramitação na Câmara, é o do “bilhete especial”. A proposta é voltada a pessoas desempregadas que tem dificuldade para distribuir currículo ou procurar vaga no mercado de trabalho.

“O projeto é para quem esteja sem emprego por pelo menos seis meses e os membros da sua família sem renda. O interessado deve provar com documentos a falta de renda. Se conseguir provar que não tem condições, a ideia é dar direito a um bilhete de ônibus especial”, explicou o vereador.

Conforme Wagner, a ideia inicial era que o bilhete fosse válido por 15 dias, mas já se estuda a redução. Essa gratuidade valeria de três a cinco dias para não causar prejuízos às empresas de ônibus.

“Hoje em dia, há quem não tenha emprego, renda familiar, ou mesmo uma bicicleta para entregar os currículos. Imagine pagar a passagem de ônibus. É uma forma de facilitar tanto a quem precisa de emprego, quanto a quem quer empregar”. finalizou Wagner. (P.C)