Cotidiano

Produtores pedem celeridade na regularização de área

De acordo com liderança da mobilização, ficou acertada durante reunião com o Iteraima que a demanda inicial será atender cerca de 200 famílias, divididas em pelo menos duas etapas

Na manhã desta quarta-feira, 16, membros da Associação dos Produtores, Agricultores Rurais, Extrativistas e Mineral de Roraima (Aparemu-RR) estiveram reunidos na sede do Instituto de Terras de Roraima (Iteraima) para cobrar resposta sobre a situação das mais de 260 famílias de um acampamento que havia sido montado na região do Anel Viário, zona Rural de Boa Vista.

Ao todo, a mobilização contou com a participação de 60 pessoas. Segundo Carla Cristina, membro da Aparemu-RR, os posseiros estavam no local há quase cinco anos, sendo retirados e encaminhados para outra área.

“Foram feito alguns acordos com o Governo Federal, pela Ouvidoria Nacional Agrária, e que o Governo do Estado assumiu essa responsabilidade. A gente sabe que esse acompanhamento está sendo representado pelo Iteraima, que nunca deixou de atender as famílias, tanto que fez o remanejamento para outro local. Até então, a informação que nos repassaram é que já estamos sendo protocolados em um processo de agrovila, em uma área de 3 hectares. A gente veio aqui só reivindicar que se acelere essa situação e o atendimento à essas famílias”, relatou.

Ainda segundo Carla, durante os entendimentos entre o grupo e instituto, ficou acertada que a demanda inicial será atender cerca de 200 famílias, divididas em pelo menos duas etapas, sendo que a primeira contemplaria 84 famílias.

“Isso vai beneficiar a gente na agricultura familiar, com terras no município de Boa Vista, para realizar o projeto de agricultura familiar e o projeto de agrovila com infraestrutura. A gente quer ter essa dignidade para trabalhar o campo. Se o campo não planta, a cidade não almoça e nem janta”, complementou.

O presidente do Iteraima, Alysson Macedo, informou a FolhaWeb que a entrega dos termos de ocupação da terra para os produtores deverá ocorrer no dia 04 de junho. “Vale ressaltar que esses termos de ocupação têm cláusulas, onde que receber tem o compromisso de produzir. Se não produzir, será retirado e colocado na lista de espera”, concluiu.   

Matéria completa na Folha Impressa desta quinta-feira, 17. Colaborou a repórter Paola Carvalho.

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