A população de Boa Vista terá acesso a serviços gratuitos de saúde e de assessoria jurídica neste sábado, 17, durante mais uma edição da “Cathedral Cidadã”, ação social promovida pela Faculdade Cathedral. A programação se inicia às 8h na Escola Municipal Jael da Silva Barradas, na Rua Uruguai, bairro Cauamé.
Serão disponibilizados serviços de higienização bucal, aplicação tópica de flúor, avaliação clínica, assessoramento jurídico, orientação de saúde pública e saúde da mulher, dosagem de glicose capilar, atenção farmacêutica ao hipertenso, orientação sobre o uso racional de medicamentos e atividades infantis.
As ações serão coordenadas pelos acadêmicos formandos da instituição na área de Farmácia, Odontologia, Fisioterapia e Direito, com o devido acompanhamento de monitores e professores da instituição, que são profissionais graduados na área e com experiência prática.
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O presidente da instituição, Haroldo Campos, informou que será disponibilizado um ônibus equipado com materiais hospitalares e equipamento odontológico para que as pessoas realizem, já no local, os primeiros atendimentos e avaliações. Os casos mais graves serão agendados e acompanhados pelos acadêmicos nas clínicas localizadas na sede da instituição.
AÇÃO ITINERANTE – Haroldo informou ainda que a ideia é fortalecer as ações da Cathedral Cidadã nos pontos mais necessitados e por conta disso, os acadêmicos se revezarão em equipes. Os alunos também terão a seu favor a avaliação da participação nos eventos como contagem de horas para estágio e prática em campo na sua grade curricular.
Atendimento será semanal com foco em venezuelanos e comunidades indígenas
O presidente da instituição, Haroldo Campos, informou que a Cathedral Cidadã passará a ser realizada semanalmente aos sábados e vai fortalecer os atendimentos aos estrangeiros, em razão da migração venezuelana. A próxima ação da Cathedral Cidadã, por exemplo, será realizada no dia 3 de março em Rorainópolis. Segundo Haroldo, as ações foram pensadas por conta do aumento da demanda de pacientes venezuelanos nas clínicas da instituição.
“São pessoas chegando com problemas dentários e físicos. Também temos atendido muitos venezuelanos que precisam de uma assistência jurídica e não têm condições de pagar. Tem muita coisa para regularizar, documentação e, muitas vezes, eles chegam sem saber como fazer isso. Ao invés de atendermos somente na instituição, nós vamos intensificar esse trabalho nos bairros”, afirmou. “Vamos começar a atuar nos locais onde há concentração principalmente de venezuelanos, para prestar a assistência de saúde que eles precisam”, completou.
A ação também pretende ser estendida às comunidades indígenas da zona rural de Boa Vista e ao interior do Estado, em parceria com as outras prefeituras. Segundo Haroldo, foi um pedido dos próprios indígenas. “Muitos pacientes nossos vinham do interior em busca de atendimento, chegavam aqui e não conseguiam ser atendidos porque já tinha outras pessoas na frente. Queremos evitar isso. A ideia é que a gente chegue até eles, faça a avaliação prévia e agende uma data e horário para que o morador do interior não tenha que se deslocar várias vezes à Boa Vista”. (P.C.)
