Cotidiano

Ponte cai e acesso a Caroebe está comprometido

Um trator carregado de banana caiu de uma ponte sobre o Rio Caroebe na manhã de ontem, 10. A cena evidencia uma reclamação constante dos moradores sobre a falta de agilidade das autoridades em relação à manutenção de estradas e pontes das localidades do sul do estado.

Além do susto do motorista, que não teve ferimentos graves, o acidente acabou causando prejuízos, uma vez que além da carga perdida e do veículo submerso pela água, o acesso às localidades da região passa a ficar comprometido.

Por telefone, o prefeito do Município, Argilson Pereira, informou que determinou que uma equipe acompanhasse a situação junto a uma patrulha do Governo do Estado, que está na região para dar socorro aos munícipes. “Essa situação decorre por conta das chuvas, que têm prejudicado a região. É algo muito comum nessa época do ano e, assim que tomamos conhecimento desse fato, solicitei que uma equipe fizesse o acompanhamento dessa ocorrência”, informou.

Com relação a trabalhos de manutenção de pontes, ou a falta deles, o prefeito explicou que, devido à estrutura orçamentária, a administração municipal tem trabalhado para recuperar somente as pontes de pequeno porte, enquanto as de maior extensão passam a ser de responsabilidade da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinf). “Nós já firmamos esse entendimento com o Governo, comunicamos sobre a situação, mas não obtivemos retorno. Estamos fazendo o que está ao nosso alcance”, assegurou.

À Folha, a Secretaria Estadual de Infraestrutura informou que não foi comunicada oficialmente pela Prefeitura de Caroebe sobre o acidente na ponte e está aguardando a solicitação para que possa tomar as providências possíveis e cabíveis.

A nota ressalta que, conforme uma decisão de novembro de 2017, do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), a responsabilidade pela manutenção de vicinais e pontes é dos municípios onde elas estão localizadas. “O Estado intervém na recuperação de vicinais e pontes apenas quando existe uma demanda do Município ou em caso de situações de emergência, diante demanda”, alegou. (M.L)