Polícia

Policial militar mata cachorro a tiro no meio da rua no Mecejana

Um policial militar de 24 anos matou um cachorro de uma família que mora na Rua Dom Pedro I, bairro Mecejana, zona Oeste de Boa Vista. O fato aconteceu por volta das 19h de domingo, 24. O PM alega legítima defesa na hora de atirar no animal. A dona do cão disse que ele não era agressivo. O Comando-Geral da Polícia Militar informou que vai apurar o caso junto à Corregedoria da corporação.

A Polícia Militar chegou ao local depois de ser acionada e encontrou o cachorro de grande porte morto no meio da rua. A dona do animal contou que chegou em sua casa para buscar a filha e, quando abriu o portão, o seu cachorro saiu e avançou no cão que estava com o policial. Ela ressaltou que, no momento em que correu para pegar o animal, o policial efetuou o disparo.

O PM relatou que caminhava em via pública, com seu cachorro, que estava na coleira, quando passou em frente à residência da dona do animal, que abriu o portão e o cão saiu agressivo em sua direção. Alegou que, apesar de ter gritado para o cachorro se afastar, não obteve sucesso e que o único meio disponível para distanciar o animal foi atirar com sua arma, uma pistola Taurus 380. O tiro acertou as costas do cachorro que morreu minutos depois.

A equipe que atendeu à ocorrência destacou no Relatório de Ocorrência Policial (ROP) que algumas testemunhas foram ouvidas e uma delas revelou que o cachorro já tinha saído outras vezes quando o portão foi aberto, mas que nunca atacou pessoas. Outra testemunha argumentou que já viu o animal em via pública e que ele seria agressivo. O próprio policial disse que já foi atacado outra vez pelo mesmo cachorro.

A dona do cão ainda informou que ele já tinha saído outras vezes, mas que não atacava pessoas e acredita que a cena mais grave foi o fato de o policial ter efetuado o disparo na frente de duas crianças e que se o tiro fosse dado para cima o animal teria se assustado. O cachorro morto é uma mistura das raças Pitbull e Rottweiler.

INVESTIGAÇÃO – O Comando-Geral da PM esclareceu, por meio de nota, que as partes envolvidas foram levadas ao 5º Distrito Policial para prestar depoimento e que a Corregedoria vai analisar se os disparos foram feitos com arma da corporação ou particular e abrir uma sindicância para apurar os fatos. (J.B)

Publicidade