Cotidiano

OEA vai colaborar no atendimento a mulheres venezuelanas

Informações sobre a lei Maria da Penha e onde e como as mulheres podem buscar ajuda estão entre as primeiras ações da parceria

A Fundação Pan-americana para o Desenvolvimento, órgão ligado a Organização dos Estados Americanos (OEA) vai colaborar no atendimento a venezuelanas em situações de vulnerabilidade em Roraima. O trabalho será realizado em parceria com o Centro Humanitário de Apoio a Mulher (Chame).

Para organizar essas ações, está em Roraima o gerente de projetos da Fundação, Christopher Wooley. Segundo ele, a Fundação já conhecia o trabalho desenvolvido pelo Chame, por meio da mídia internacional e acredita que a parceria pode ser produtiva e resultar em muitos benefícios para essas mulheres que estão necessitando de amparo.

“Queremos ajudar a dar uma resposta à crise imigratória em Roraima, principalmente no caso das mulheres que vivem em situações de vulnerabilidade. Estamos nos unindo ao Chame para aprender e entender como nossa Fundação pode fazer mais por essas mulheres. Já vimos que o Centro Humanitário de Apoio a Mulher tem muitas informações e ações que serão úteis para nós e por isso estamos conhecendo essa organização ativa no que tange os direitos das mulheres”, disse o representa da OEA.

A procuradora-adjunta Especial da Mulher, Sara Patrícia Farias, explicou que inicialmente o trabalho será de no sentido de levar informações sobre as leis brasileiras e onde e como as mulheres venezuelanas podem buscar ajuda. “Dados sobre a Lei Maria da Penha e nossos serviços de acolhimento, para que elas possam entender como funciona a Rede Estadual de Proteção a Mulher. Elas precisam saber como buscar ajuda e que o Chame está aberto para atendê-las, porque proteção é um direito universal e não pode ser negado”, enfatizou a Sara Patrícia.

Sara Patrícia Farias comemorou o fato de o projeto ter se tornado uma referência de atuação em ações de proteção da mulher. “A Procuradoria Especial da Mulher cumpre o seu papel de zelar pelos direitos das mulheres e combater toda e qualquer forma de discriminação. Hoje as venezuelanas se encontram em estado de vulnerabilidade, e sabemos que o mundo está com os olhos voltados para o Estado e direcionados a ajuda humanitária. Acredito que poderemos fazer um excelente trabalho e juntos melhorar a vida dessas mulheres”, disse.

Para ter acesso aos serviços oferecidos pelo Centro Humanitário de Apoio à Mulher, é necessário procurar a unidade e explicar qual o problema está enfrentando. O Chame funciona na rua Coronel Pinto, 524, Centro e contatos podem ser feitos por meio do Zap Chame: 98402-0502. Mais informações podem ser obtidas por meio do 0800 095 0047. Saiba mais informações sobre a Rede Estadual que atua em proteção das mulheres neste endereço: http://www.al.rr.leg.br/chame/.

Informações ALE/RR