Cotidiano

Número de indenizações por invalidez permanente cai mais de 60% em RR

Segundo boletim da Seguradora Líder, de janeiro a dezembro de 2016, foram pagas 2.638 indenizações no Estado

O número de indenizações por invalidez permanente causada por acidentes de trânsito reduziu 63,94% em Roraima, segundo a Seguradora Líder, responsável pela administração do Seguro sobre Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT).

Segundo o Boletim Estatístico da Seguradora Líder, em 2016 foram pagas 2.638 indenizações por invalidez no Estado, enquanto no ano anterior foram solicitadas 7.315. A diminuição de cerca de cinco mil casos representa a maior queda de pagamento do reembolso em todo o País. Os outros estados, que também mostraram altos números de redução, foram o Ceará (-45%) e Minas Gerais (-43%).

Já na Região Norte, também houve redução. Foram registrados 33.059 ressarcimentos por invalidez permanente em 2016, número bem menor ao verificado em 2015, com 51.853, o que significa uma queda de -36,24%.

Com relação aos dados nacionais, em 2016 foram registradas 346.060 indenizações por sequelas em todo o país, enquanto no ano anterior foram constatados 515.751 casos, o que também demonstra uma diminuição de -33%.

INDENIZAÇÕES POR MORTE – O número de indenizações pagas quando ocorre a morte da vítima também reduziu em Roraima. No Estado, foram registrados 115 indenizações em 2016, cerca de 30 casos a menos que em 2015, quando foram verificados 146 registros, o que demonstra uma queda de -21,23%.

Na região Norte, em 2016, foram pagas 2.689 indenizações e, em 2015, 3.488, o que significa uma queda de -22,91%. Já com relação aos números nacionais, foram 33.547 em 2016 e 42.501 em 2015, o que representa uma diminuição de -21%.

OUTRAS INFORMAÇÕES – Das indenizações pagas por invalidez, a maioria delas, cerca de 55%, foi repassada para os motoristas, seguida por 31% para pedestres e 14% para passageiros. Do total de motoristas, mais de 90% eram motociclistas.

A porcentagem continua a mesma para as indenizações pagas por morte, ainda com 55% para motoristas, mudando apenas os dados para pedestres, com 26%, e para passageiros, com 19%. Das vítimas que estavam conduzindo os veículos, 65% estavam em motocicletas.

O boletim também mostra que, levando em consideração todas as indenizações (por invalidez, morte e despesas médicas), a grande maioria, cerca de 75%, é paga para homens. Com relação à faixa etária, o maior número de ressarcimento (28%) foi pago a pessoas entre 25 a 34 anos. Quanto aos horários de acidentes, o relatório revela que a maioria deles (23%) ocorreu ao anoitecer no período das 17h às 19h59. (P.C)