Por volta das 18h de sábado, 20, mais uma pessoa morreu em consequência da violência no trânsito na Capital. A vítima foi Jucilene Pereira da Silva, 47 anos, que transitava em uma bicicleta pela Avenida Nazaré Filgueiras, bairro Sílvio Botelho, zona Oeste, quando sofreu uma colisão com uma moto. Ela acabou caindo, batendo a cabeça e morreu no Hospital Geral de Roraima (HGR), logo após de ser socorrida. O condutor do veículo permaneceu no local até a chegada da polícia.
Quem atendeu à ocorrência foi uma guarnição da Companhia Independente de Policiamento de Trânsito Urbano e Rural (Ciptur) da Polícia Militar, que por meio do Relatório de Ocorrência Policial (ROP) informou que, ao chegar ao local, uma equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) já prestava atendimento à vítima.
O piloto da moto relatou aos policiais que seguia em sua Lander pela avenida, sentido Rua Izídio Galdino, antiga N-21, quando colidiu com a bicicleta que era conduzida pela mulher na mesma avenida e no mesmo sentido. O condutor da moto foi levado ao Pronto Socorro Francisco Elesbão, do HGR, assim como Jucilene.
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A mulher carregava na garupa da bicicleta o filho de aproximadamente três anos, que também recebeu os primeiros-socorros do Samu e foi levado ao Hospital da Criança Santo Antônio para receber atendimento médico especializado. Segundo informações, a criança não corre risco de morrer. A família reside na Rua Izídio Galdino, no bairro Senador Hélio Campos.
A perícia chegou ao local do acidente e realizou os procedimentos técnicos, para analisar as condições dos veículos envolvidos na ocorrência. A moto foi liberada ao proprietário, uma vez que estava regularizada, e a bicicleta foi entregue numa residência para que familiares da vítima fossem buscá-la. Antes de ser levado ao hospital, o motociclista aceitou submeter-se ao teste do etilômetro que constatou que ele não havia consumido bebida alcóolica.
Devido ao trauma sofrido, Jucilene morreu pouco tempo depois de dar entrada no Pronto Socorro. Ela chegou a receber atendimento médico, mas teve uma parada cardíaca e, apesar dos esforços da equipe, não foi reanimada.
O corpo foi removido à sede do Instituto de Medicina Legal (IML) para que o exame cadavérico fosse realizado. Familiares compareceram ao Instituto na manhã de ontem, 21, e fizeram o reconhecimento a fim de liberação do corpo para funeral e sepultamento. (J.B)
