Cultura

Jamrock é destaque no Correio Brasiliense

Grupo roraimense reúne referências e forma um estilo próprio

Os ‘roraimados’ da Jamrock receberam relevância nacional com uma matéria produzida e publicada pelo portal Correio Brasiliense nesta sexta-feira, 16. 

Um dos maiores jornais do Brasil desvendaram o Reggae, Carimbó e Rock do grupo nascido em Roraima.

Confira trechos da matéria:

Um grupo do Norte do país que vem se destacando na cena musical nacional. Com oito anos de existência, a Jamrock já tem três álbuns com várias participações de artistas regionais.

Formado por cinco músicos, a banda tem Ana Gabriela e Hyago Moura como vocalistas e guitarristas, Hugo Pereira no baixo e voz, Bebeco Pujucan nos samples e gaita e Ícaro Leony na bateria. Donos de uma mistura que une as características do reggae com os ritmos da Amazônia e também referências aos estilos tropicais do Brasil, o grupo sonha em levar para todo o país a música do Norte.

Natural de Boa Vista, em Roraima, o grupo faz questão de ser uma mescla de ritmos. “Penso que o diferencial da banda é essa diversidade de estilos que buscamos organizar no nosso som”, diz Ana Gabriela.

Inspirados pelas bandas autorais do festival Grito Rock — evento anual da região —, o grupo decidiu se dedicar a música e juntar os estilos musicais que cada um do grupo gostava.

“Cada integrante tem suas influências: Gabi e Ícaro são mais MPB, Hyago e Bebeco mais samba-jazz e eu puxo mais para o reggae. Nossas influências vem de 5 à Seco, Tom Zé, Gilberto Gil, Novos Baianos e Baiana System. Mesmo que essas influências não apareçam claramente no nosso som, tudo se molda de algum jeitinho”, conta Hugo Pereira ao Correio.

Além das influências de outros estados do Brasil, o quinteto não esconde as raízes e também se inspira em artistas regionais para compor as melodias. Músicos como Neuber Uchôa, Eliakin Rufino, Felipe Cordeiro e Dona Odete dão ao grupo as referências dos estilos musicais do extremo Norte do país, como o carimbó, por exemplo.

Mesmo com influências tão distintas, a banda conseguiu se organizar em um estilo próprio e começou a participar de festivais de música locais e outros projetos, como o Sesc Amazônia das artes.

Leia a matéria na integra em: #cb