Polícia

Jovem morre ao ser baleado por três membros de facção criminosa

Polícia recebeu a informação de que o crime foi cometido por causa de briga entre facções criminosas rivais

O fim da tarde de terça-feira, 15, foi marcado por uma série de ataques do crime organizado, e a Polícia Militar foi acionada para ocorrências em pontos distintos da Capital. A Folha já havia alertado que essas ações criminosas poderiam acontecer. Uma dessas ações aconteceu na Rua Antônio Batista Miranda, no bairro Santa Luzia, zona oeste da Capital, quando o estudante D. C. S., 19 anos, foi baleado em frente da sua casa, onde morava com a mãe, por volta das 17h30.

Três indivíduos, entre 19 e 22 anos, são apontados como autores do crime. Eles trafegavam de bicicleta e dois deles ficaram parados na esquina, enquanto o terceiro, com uma arma de fogo, foi ao encontro do rapaz e efetuou vários disparos, acertando um tiro na região da cabeça e outro no braço.

No deslocamento, os policiais foram informados que os participantes do delito estariam escondidos em uma residência conhecida como ponto de venda de drogas. Eles foram até o local e encontraram os suspeitos. Ao perceberem a chegada da polícia, eles tentaram fugir pulando muro, mas os policiais fizeram um cerco e capturaram todos.

Populares disseram aos policiais que o crime teria sido motivado por briga entre as facções criminosas, Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV). No interior da residência onde os suspeitos estavam escondidos foram encontrados uma pedra de pasta de cocaína, quatro trouxinhas de skunk, a super maconha, e mais drogas enterradas no quintal da casa.

O rapaz baleado ainda chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado ao Pronto Socorro Francisco Elesbão, no Hospital Geral de Roraima (HGR), mas não resistiu aos ferimentos e morreu no começo da madrugada de ontem, 16. Os suspeitos foram presos em flagrante e encaminhados para a delegacia.

Na manhã de ontem, a irmã da vítima fez a liberação do corpo, no Instituto de Medicina Legal (IML), mas disse à Folha que não sabia detalhes do crime, apenas frisou que o irmão morava com sua mãe e ficou sabendo do fato depois das 19h. Afirmou que não conhece os suspeitos.

O delegado titular da Delegacia Geral de Homicídios (DGH), Cristiano Camapum, explicou que os suspeitos foram conduzidos à Central de Flagrantes do 5º Distrito Policial, mas em seguida foram liberados. Ele ressaltou que a DGH prossegue com as investigações. (J.B)