Política

Flamarion reassume na Assembleia afirmando harmonia entre poderes

“Meu propósito aqui é construir pontes para chegarmos a um ponto harmonioso”. A afirmação é do deputado Flamarion Portela (sem partido) ao reassumir vaga na Assembleia Legislativa de Roraima, na manhã de quarta-feira (21), durante a sessão ordinária. O engenheiro reassume a vaga deixada por Chicão da Silveira (PP), que deve assumir a Secretaria Extraordinária de Pesca e Aquicultura.

Flamarion esteve à frente do Departamento Estadual de Trânsito de Roraima (Detran) por 19 dias, justamente no lugar de Chicão. Segundo ele, o retorno à Casa servirá para fortalecer principalmente a base governista, cujo líder é o deputado Brito Bezerra (PP). “A Assembleia Legislativa é uma Casa que nutro muito respeito sempre. É onde há um partilhamento de poder, não há um mando único como acontece no Executivo, às vezes no Judiciário”, disse.

Ele ressaltou a importância das bases manterem um convívio harmonioso. “Viver ou conviver de forma independente, mas harmoniosamente, respeitosamente, todos buscando fazer o seu trabalho porque somos agentes políticos e precisamos dar satisfação à sociedade”, disse ao complementar que todos devem “focar no Estado como um todo para transmitir à sociedade melhores perspectivas de vida”.

“Meu propósito é esse: pacificar, unificar as finalidades aqui e fazer com que a Assembleia possa ser um agente catalizador de programas e ações interessantes para o estado de Roraima”, disse ao ressaltar que defenderá os interesses do governo, mas com respeito à Assembleia Legislativa.

Sobre o pedido de afastamento da governadora protocolado na Casa, Portela disse considerar o ato extremo e criticou o relatório. “Acho que tem falhas. Os secretários que estavam na Pasta com certeza vão se justificar, mas não consigo alcançar até onde isso pode atingir diretamente a governadora”, defendeu.

Para ele, os decretos de emergência no sistema prisional não tinham o intuito de beneficiar empresas prestadoras de serviços de alimentação às unidades prisionais, mas amenizar o caos vivido pelo setor. “Ela fez olhando e focando, por orientação jurídica, um sistema prisional como um todo, e não como pontual”, frisou. “A gente pode dialogar, construir caminhos para que a coisa seja analisada com mais critério e chegar a um bom senso”.

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