Cotidiano

Falta de atendimento gera confusão em agência do Banco do Brasil

Clientes afirmaram que esperaram por mais de seis horas na fila e não foram atendidos

A falta de atendimento causou confusão entre clientes e funcionários da agência do Banco do Brasil da Avenida Glaycon de Paiva, no Centro de Boa Vista, ontem, 19. Era dia normal de atendimento, sem pagamento aos aposentados, o que aumenta consideravelmente o movimento na agência, mas, por conta da indisponibilidade dos funcionários em atender os clientes após as 14 horas, horário de fechamento do banco, houve um tumulto.

Alguns clientes relataram à Folha que aguardaram mais de seis horas na fila e não foram atendidos. De acordo com a auxiliar administrativa, Eliane Oliveira, ele chegou à agência por volta das 8 horas da manhã e ficou esperando a vez para ser atendida. Ela relatou que, às 14 horas, os funcionários da agência começaram a ir embora, o que a fez questionar a falta de atendimento e gerou um atrito. “Isso é absurdo. A gente perde o dia, espera mais de seis horas para atendimento e, quando chega certo horário, somos expulsos do banco. Questionei e eles não gostaram. Ser atendida é um direito meu”, afirmou.

Outra cliente, que não quis ser identificada, relatou a mesma situação. “Isso não pode acontecer. É uma falta de respeito com cliente. Esperei o dia todo e, quando deu duas da tarde, os atendentes começaram a apagar as luzes e expulsaram a gente, dizendo para voltarmos outro dia. Cobrei o meu direito e vou permanecer cobrando. Isso não é admissível”, relatou.

O gerente da agência bancária, que também não quis ser identificado, disse à reportagem da Folha que se sentiu ameaçado com as atitudes dos clientes. Em relação à falta de atendimento alegada pelos clientes, ele não se pronunciou. “A forma como eles agiram não é questionamento e sim ameaça”, disse.

BANCO DO BRASIL – Procurada, a assessoria de comunicação do Banco do Brasil não se pronunciou sobre o caso até o fechamento da matéria.

SINDICATO DOS BANCÁRIOS – A reportagem da Folha entrou em com o Sindicato dos Bancários em Roraima, mas não obteve resposta até o fechamento da matéria. (E.S)