Cotidiano

Exército e PF interditam aeronaves no aeródromo de Boa Vista

A fiscalização ocorreu na tarde desta terça-feira, e metade das aeronaves foram interditadas

Dando continuidade às atividades da Operação Ágata XI, o Exército Brasileiro, por meio do 32º Pelotão de Polícia do Exército (32º Pel PE), realizou nesta terça-feira, 21, uma ação de fiscalização no Aeródromo Barra do Vento, que funciona nas imediações da capital.

Realizada em conjunto com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Agência Nacional de Petróleo (ANP) e o Departamento de Polícia Federal (DPF), a atividade teve como objetivo verificar a realização contínua da manutenção de aeronaves e peças utilizadas por profissionais da aviação civil no Estado.

O Aeródromo Barra do Vento é utilizado principalmente para a prática de paraquedismo, atividade esportiva que tem crescido no Estado. Na ação foram inspecionadas 18 aeronaves, e destas, 09 foram interditadas para voos pela ANAC.

Segundo a Assessoria de Comunicação da 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf Sl), as aeronaves foram interditadas por dois motivos. O primeiro por executarem ou utilizarem serviços técnicos de manutenção, modificação ou reparos de aeronaves e de seus componentes em oficina não homologada; e o segundo por apresentarem irregularidades no banco de dados no GPS ou se encontrarem com o Diário de Bordo desatualizado.

Ainda segundo a 1ª Bda Inf Sl, a equipe de fiscalização apreendeu componentes aeronáuticos que se encontravam passados por manutenção em oficina não homologada pela ANAC. O órgão realizou também a apreensão de aproximadamente 65 litros de combustível de aviação por acondicionamento e armazenamento em local inadequado, além de aplicar uma notificação para apresentação da nota fiscal de aquisição de combustível de aviação.

Amostras do referido combustível foram coletadas pelo DPF para verificação de sua procedência e pela ANP para a verificação de qualidade.

DESDOBRAMENTOS

A Operação Ágata XI continua em pleno curso e integra o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF) do Governo Federal, criado para prevenir e reprimir a ação de criminosos na divisa do Brasil com dez países sul-americanos.

Ao longo da operação, militares da Marinha, do exército e da Força Aérea Brasileira realizam missões táticas destinadas a coibir delitos como narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, imigração e garimpo ilegais. As ações abrangem desde a vigilância do espaço aéreo até operações de patrulha e inspeção nos principais rios e estradas que dão acesso ao país.

Com informações da Assessoria de Comunicação da 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf Sl)