Política

Estado pede apoio para conclusão do Linhão de Tucuruí

A conclusão da obra é uma providência imprescindível para que o estado obtenha energia confiável, farta e barata

No encerramento do 12º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, realizado nesta sexta-feira, dia 20, em Belém (PA), a governadora Suely Campos (PP) pediu apoio dos chefes dos executivos da região, para a construção do Linhão de Tucuruí entre Manaus (AM) e Boa Vista (RR).

A conclusão da obra é uma providência imprescindível para que o estado obtenha energia confiável, farta e barata, abrindo perspectivas de desenvolvimento para a economia estadual, além de atender às demandas permanentes da população.

A governadora pediu que os colegas da Amazônia Legal “adotassem” Roraima, por ser o menor estado do país, economicamente, e ainda carente de ações estruturantes como energia, a propriedade de terras e opções de escoamento da produção.

“Roraima é o único estado que não faz parte do Sistema Nacional e está vivendo um momento difícil, em que a energia de Guri se tornou insuficiente, com oscilações de tensão e apagões frequentes. Por isso, necessitamos urgentemente que avance a obra de construção do Linhão de Tucuruí”, disse Suely, ao defender a causa junto aos demais governadores da região Amazônica.

Suely Campos também vai pedir à presidenta Dilma que seja refeito o decreto de transferência das terras da União, para excluir a Unidade de Conservação dos Lavrados, que pela redação atual, pode penalizar a região do Ereu, no município de Amajari, que é uma área produtiva.

O pedido defende que não há necessidade desta unidade de conservação, já que mais da metade do lavrado roraimenses já está preservado nas terras indígenas São Marcos e Raposa Serra do Sol, situadas nas regiões Norte e Nordeste do estado, onde predominam este ecossistema.

Outro pedido da governadora diz respeito ao potencial de comércio com países vizinhos como a Venezuela e a Guiana, com a vantagem da proximidade do porto de Guanta, na Venezuela, que fica a dois dias do canal do Panamá e de frente para os mercados consumidores do Caribe.

Suely solicita que seja feito um acordo entre o Brasil e o governo venezuelano, semelhante ao firmado em 1957, quando o Brasil cedeu docas ao Paraguai, no porto de Paranaguá, para que Roraima disponha de docas exclusivas nesse porto de mar, para o escoamento da produção.

Com informações da Secom-RR

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