Cotidiano

Empresa alega que cachê da cantora foi pago e mesmo sem show não foi devolvido

"Serviço de transporte da cantora e de toda equipe foi terceirizado", disse a Amazonas Produções

O cancelamento do show de Roberta Miranda na festa do Abacaxi no Cantá ainda tem muita água para rolar. A empresa Amazonas Produções, responsável pela contratação da cantora, procurou a reportagem da Folha para explicar que o cachê pago a Roberta Miranda, foi de R$ 140 mil que ela recebeu integralmente, segundo o proprietário da empresa, Ronaldo Mendes.

“Sou proprietário da empresa há 40 anos, fechei contrato com a Roberta e cumpri com todas as obrigações, como cache pago 100%, estrutura de som, palco, luz gerador, hotel, translado e camarim e ficamos no prejuízo”, detalhou.

Sobre a ocorrência que levou ao cancelamento da apresentação de Roberta, Mendes explicou que o serviço de transporte da cantora e de toda equipe dela foi terceirizado.

“O motorista pegou a Roberta às 9h da noite no hotel Aipana Plaza em um veículo L-200 Triton, e seguiu para a Serra Grande II, mas no caminho se perdeu. Quando percebemos que estava demorando muito, chamamos a Polícia Militar para tentar localizar ela na estrada. Os policiais acharam Roberta, mas quando a policia chegou ao local ela já estava irritada e se recusou ir para a o local da festa. Ela disse que queria vir para Boa Vista para registrar ocorrência. Chegamos a delegacia por volta das 1h15 da manhã, e ainda tentei argumentar com ela para que ela fizesse o show, mas ela se recusou”, disse o empresário. 

Ronaldo Mendes explicou ainda que o dinheiro do cachê não foi devolvido pela cantora e que vai tomar providencias jurídicas em relação ao caso.