Cotidiano

Em 2017, Seapa distribuiu 700 toneladas a pequenos produtores

A distribuição tem como objetivo auxiliar trabalhadores rurais no controle da acidez registrada no solo roraimense

Nos primeiros quatro meses deste ano, a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Roraima (Seapa) distribuiu 700 toneladas de calcário a pequenos produtores de agricultura familiar de todos os municípios roraimenses.  O objetivo da ação é fomentar a economia rural, dando oportunidade aos trabalhadores de controlar a acidez registrada no solo, além de garantir eficácia na produção.

De acordo com a Seapa, por meio de nota enviada à Folha, essa distribuição de calcário continua acontecendo normalmente, após início do projeto, em maio do ano passado. O agricultor precisa apenas se dirigir à Casa do Produtor Rural (CPR) da sua cidade e solicitar uma visita à sua propriedade. Ao todo, existem 34 CPR’s, localizadas nas sedes dos municípios e nas principais vilas.

“Todos os municípios do Estado possuem CPR. Basta ir até o local e solicitar aos técnicos da Seapa um laudo para saber a quantidade real de insumo necessário ao desenvolvimento de suas atividades, de acordo com o lote”, diz a nota, informando ainda, que o laudo deve ser apresentado junto à Seapa, que autoriza o recebimento do material em seguida.

Como o trabalho de distribuição de calcário é contínuo, conforme a nota é importante que o produtor rural passe por algumas etapas antes de receber o insumo. Esse procedimento ocorre para que o calcário chegue às famílias “que realmente necessitam”.

Após um ano do início do projeto de distribuição, o Governo do Estado ainda não realizou uma avaliação dos resultados obtidos entre os pequenos produtores.

APREENSÃO – No mês passado, mais de 40 carretas com calcário foram retidas no pátio de despacho da Receita Federal no município de Pacaraima, fronteira com a Venezuela. O problema se deu por conta de uma falha no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), um sistema online que viabiliza as importações e exportações do Brasil.

Quando indagada sobre a questão, a Seapa negou a informação. “Nenhuma carga foi apreendida”, diz a nota. Ainda segundo a Secretaria, o “calcário vem do estado do Pará em formato de pedra. O transporte é feito em balsas. O material é moído em Caracaraí e depois distribuído. Essa questão das carretas é de competência do Governo Federal. Inclusive há semanas esse problema vem ocorrendo”, concluiu o informe. (C.C)