Um comerciante, de 52 anos, procurou a Folha , nesta terça-feira, dia 31, para denunciar que foi vítima de ameaças de um imigrante de origem venezuelana e que é segunda vez que sofre uma ocorrência dessa mesma natureza. O caso aconteceu por volta das 13h30, enquanto o homem trabalhava no seu restaurante que fica às margens da avenida Santos Dumont, no bairro São Francisco.
A vítima explicou que uma das portas estava fechada e a outra aberta porque não gosta de ser incomodado pelos pedintes que aparecem rotineiramente e assustam os clientes, mas mesmo assim o homem entrou o estabelecimento e pediu para trabalhar, afirmando que gostaria com falar com o proprietário.
“Eu me apresentei dizendo que era o dono e ele pediu para limpar a frente do restaurante. Eu disse que já estava tudo limpo e que o restaurante já estava fechado. Eu pedi para ele sair e comecei a receber ameaças, xingamentos. Ele tirou uma faca de dentro de um papelão que carregava e falou que iria voltar”, contou.
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De acordo com informações da PCRR, os policiais abordaram o suspeito quando ele saía de sua residência, carregando uma sacola plástica e aguardando um veículo de aplicativo
Nervoso com a situação, o comerciante ligou para a Polícia, informou que estava sendo ameaçado por um criminoso venezuelano em frente à família e alguns clientes, mas foi informado de que não havia viatura disponível no momento. “Mas antes de ir embora, o cara disse que eu poderia ligar para quem quisesse e saiu caminhando e ainda falou para dar um beijo e um abraço na Polícia quando chegasse para atender a ocorrência”, acrescentou.
A vítima explicou que após 15 minutos a PM retornou a ligação para saber da situação. “Eu respondi: Não me mataram. Eu desabafei com a policial pelo telefone dizendo que não é justo o que estão fazendo com a população de Roraima. Para mim é uma covardia. A partir de agora só trabalho de portas fechadas, lamentavelmente. Quando os clientes chegarem, já estarão sabendo. Vou atendê-los assim”, ressaltou.
O caso foi registrado no 1o DP para que a Polícia Civil tome conhecimento e decida que medidas serão adotadas. O suspeito não detido para prestar esclarecimentos. (J.B)
