Política

Desembargadores e juízes do CNJ inspecionam Tribunal de Justiça

Os trabalhos forenses e/ou prazos processuais não foram suspensos, pois tratava-se de uma inspeção de rotina

Desembargadores e juízes da Corregedoria Nacional de Justiça, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), desembarcaram em Roraima para inspeção no Tribunal de Justiça do Estado (TJRR). Segundo a assessoria de comunicação do órgão, tratava-se de inspeção de rotina no TJRR e nos cartórios. Foram verificados gabinetes de desembargadores, varas da capital e do interior, condições de trabalho dos servidores, atendimento ao cidadão, prazos processuais, produtividade dos juízes, entre outros aspectos.

Mesmo com a inspeção, os trabalhos forenses e/ou prazos processuais não foram suspensos, pois trata-se de inspeção (rotina) e não de correição (fatos graves ou relevantes).

Participaram dos trabalhos o desembargador Carlos Vieira von Adamek e o desembargador Luiz Paulo Aliende Ribeiro, ambos do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP); o desembargador Ronei Danielli, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC); a desembargadora federal Daldice Maria Santana de Almeida, conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); os juízes de direito Ricardo Felício Scaff e Marco Martin Vargas, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP); os juízes de direito Márcio Evangelista Ferreira da Silva e Márcio da Silva Alexandre, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT); além de assessores.

Já passaram pela visita os estados de Sergipe, Piauí, Espírito Santo, Maranhão, Amapá, Pará, Rio Grande do Norte, Amazonas, Goiás, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e, por correição, o Ceará. Segundo a assessoria de comunicação do CNJ, até agosto de 2018, quando conclui sua gestão, o corregedor, ministro João Otávio de Noronha, pretende inspecionar todos os Tribunais de Justiça do país.

A reportagem da Folha procurou a equipe do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que estava em Roraima, mas foi informada que não seria concedida entrevista neste momento. “Quando o relatório da inspeção ficar pronto, o corregedor irá pessoalmente a Boa Vista para abordar o resultado da situação encontrada. Aí sim poderá ser concedida entrevista. Ainda não há data marcada para a visita do corregedor”, informou o CNJ à Folha.