Familiares de uma pessoa com deficiência procuraram o 3º DP na manhã de ontem, dia 10, para pedir providências policiais a respeito de um estupro praticado contra a vulnerável. O crime teria ocorrido ainda esta semana, no bairro Jardim Caranã, zona oeste, mas a família já havia procurado a Polícia Civil em outubro do ano passado, para alertar o que poderia ocorrer.
De acordo com um dos policiais que atendeu a família, o suspeito é conhecido dos parentes da vítima e sempre frequentou a casa. No primeiro Boletim de Ocorrência (B.O) registrado, os familiares da deficiente pediram que a Polícia mantivesse o indivíduo afastado da casa, mas não obtiveram sucesso na tentativa.
Aproveitando o momento em que a vítima ficou sozinha, o elemento consumou o crime. O caso será encaminhado à Delegacia onde funciona o Núcleo de Proteção ao Idoso e à Pessoa Portadora de Necessidades Especiais (NPIPNE). “Esse é mais um daqueles casos que não tem andamento dentro da Polícia Civil. Deveria ter sido resolvido de imediato, mas foi preciso a vítima ser estuprada para que somente agora tomem providências”, criticou o agente.
As investigações a respeito do caso devem ser iniciadas pela Polícia Civil a fim de que o suspeito seja localizado e preso. Informações como nome da rua foram preservadas para não atrapalhar as investigações. (J.B)
