Dados do IBGE apontam que índice de desemprego ficou em 9,2% em Roraima

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de outubro a dezembro de 2016, mostram que o índice de desemprego subiu em Roraima. Atualmente, o Estado possui aproximadamente 250 mil pessoas com idade para trabalhar. No último trimestre de 2016, a taxa de desocupação chegou a 9,2% (cerca de 20 mil pessoas), o que representa um aumento de 1,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o índice era de 8,1%.

Se comparado aos anos anteriores, o aumento do desemprego é ainda mais alto: em 2014, no último trimestre, a taxa de desocupação em Roraima foi de 6,3%; e no mesmo período em 2013, foram 6,6%.

Conforme a Secretaria Estadual do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes), o Sistema Nacional de Emprego em Roraima (Sine) ofertou 315 vagas de emprego no primeiro trimestre de 2017. No entanto, apenas 64 contratações foram realizadas pelas empresas parceiras do órgão. No mesmo período de 2016, quando a instituição ofertava 284 vagas, o setor registrou 102 contratações.

“Os dados demonstram um aumento visível na demanda de vagas disponibilizadas pelas empresas que têm parceria com o setor. Mas a queda no número de contratações pode ter acontecido devido à crise financeira do país”, informou a Setrabes.

Apesar do período de recessão econômica do país, em que as demissões superaram as contratações em 1,32 milhões de vagas formais, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, mostram que Roraima foi o único Estado brasileiro com resultado positivo no índice de contratações formais, registrando a criação de 84 vagas no mercado de trabalho.

SINE – O Sine oferece diversas vagas em áreas profissionais. Os interessados devem ter cadastro no sistema do setor, que pode ser feito das 7h30 às 13h30 ou das 14h às 17h30, na sala 25 da Setrabes, na Avenida Mário Homem de Melo, nº 2310, bairro Mecejana. Em relação à documentação necessária para o cadastro, é preciso apresentar carteira de identidade, CPF, carteira de trabalho e comprovante de residência atualizado.

Além disso, devem ser apresentados os cursos e qualificações na área pretendida, que podem ser comprovados por meio de apresentação de certificado.

BRASIL – Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), mostram que a situação é um problema nacional. O índice de desemprego no Brasil subiu para 13,2%, de novembro a fevereiro de 2016, o que representa cerca de 13,5 milhões de desempregados. Esta é a maior taxa registrada pelo Instituto desde que o estudo foi iniciado, em 2012.

Em relação ao trimestre anterior, de setembro a novembro de 2016, o crescimento do índice de desemprego foi de 11,7%, um acréscimo de mais de 1,4 milhões de pessoas. Se comparado ao mesmo período do ano anterior, de dezembro de 2015 a fevereiro de 2016, quando cerca de 3,2 milhões de pessoas estavam desempregadas no país, o aumento é de 30,6%.

SRT – A Folha entrou em contato com a Superintendência Regional do Trabalho (SRT), para que desse um posicionamento sobre as demissões homologadas no Estado, no entanto, até o fechamento desta matéria, às 18h de ontem, 03, não recebeu resposta. (B.B)