Polícia

Confusão em bar no 13 de Setembro acaba com homem ferido a facadas

Uma confusão em um bar localizado na Rua Antônio Cabral, no bairro 13 de Setembro, zona Sul de Boa Vista, quase terminou em morte. Por volta das 18h30 de domingo, dois homens estavam bebendo no local quando se desentenderam e um deles acabou sendo ferido com uma perfuração no tórax. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e socorreu a vítima para o Hospital Geral de Roraima (HGR).

A Polícia Militar foi acionada e recebeu a informação de que a vítima correu para a casa de familiares, onde pediu socorro. Já o infrator escondeu-se dentro do banheiro do bar. Assim que localizado, recebeu voz de prisão e alegou que houve agressão física entre ele e o homem ferido.

Ele tentou reagir à prisão, no entanto, os policiais informaram que foi necessário usar técnicas de imobilização para que ele fosse conduzido à Central de Flagrantes do 5º Distrito Policial. No bar foi encontrado apenas o cabo da faca.

Enquanto isso, atendentes do Samu declararam à guarnição que o homem esfaqueado precisava de atendimento médico, tendo em vista a perfuração no tórax.  Os policiais ainda foram ao HGR para saber do estado de saúde da vítima que, segundo a médica de plantão, era considerado estável, apesar de ter sofrido uma lesão no pulmão esquerdo e em um dos dedos da mão direito, por isso ficaria internado sem previsão de alta.

Em conversa com a equipe policial, o homem ferido disse que não expressou desejo de representar criminalmente contra o suspeito. Ao delegado, o conduzido relatou que estava bebendo e que a vítima chegou bêbada, mas que precisou sair para deixar uma mulher até uma residência próxima e que, ao retornar para o bar, foi surpreendido com o homem vindo ao seu encontro com uma faca em mãos. Disse que, na tentativa de se defender, acertou o indivíduo com uma cadeira, momento em que ele caiu por cima de garrafas e da própria faca que portava.

Diante do desejo de não representar contra o suspeito, além do fato de que os policiais não ouviram qualquer cliente do bar afirmar que houve o esfaqueamento, o delegado deixou de lavrar o Auto de Prisão em Flagrante (APF) por considerar que não há requisitos legais e o liberou. (J.B)