Cotidiano

Com reajuste de imposto, preço da gasolina deve aumentar R$ 0,41

Alteração na carga tributária sobre o combustível foi anunciada na quinta-feira pelo Governo Federal

O Governo Federal anunciou o aumento da tributação sobre o preço dos combustíveis na quinta-feira, 20. A maior mudança foi na tributação sobre a gasolina, que subiu de R$ 0,38 para R$ 0,79, ou seja, R$ 0,41 por litro do combustível. O imposto sobre o diesel subiu em R$ 0,21 e ficará em R$ 0,46 por litro do combustível e a tributação sobre o etanol subiu R$ 0,20 por litro.

A mudança se deu na arrecadação dos Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS) e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Conforme a nota conjunta publicada pelo Ministério da Fazenda e do Planejamento anteontem, o preço da gasolina, diesel e etanol subiu com o objetivo de recuperar a arrecadação e cumprir a meta fiscal de déficit primário de R$ 139 milhões. Com a medida, o Governo Federal espera arrecadar R$ 10,4 bilhões até o final do ano.

À Folha, o Sindicato dos Postos de Combustíveis em Roraima (Sindipostos) informou que ainda não foi notificado oficialmente pelo Governo Federal sobre a mudança e, portanto, não poderiam se pronunciar sobre o assunto.

A equipe de reportagem também esteve em alguns pontos de venda de combustível e percebeu que a maioria ainda está praticando os preços antigos, porém alguns postos já começaram a cobrar o novo preço, como foi o caso de um posto localizado no bairro Centenário, zona oeste da Capital.

O gerente de um posto de combustível no Centro da cidade, que preferiu não se identificar, informou que a compra do produto foi feita na manhã de ontem, 21, com o preço sem reajuste e, por conta disso, não houve mudanças no preço praticado na bomba. “A nossa compra acontece em média duas vezes por semana, dependendo do movimento dos clientes, então a previsão é que na próxima vez a gente já compre com o preço alterado. Só não podemos precisar de quanto seja o reajuste cobrado dos consumidores”, explicou. (P.C)