Cotidiano

Central está convocando 39 sindicatos para paralisação no fim do mês em RR

A Central Sindical Nacional convocou 39 sindicatos em Roraima para mais uma greve geral, desta vez para o dia 30 de junho. A mobilização será na frente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e de lá os manifestantes vão seguir em carreata para a Praça do Centro Cívico. O objetivo da ação, assim como a realizada no dia 28 de abril é protestar contra a reforma trabalhista e da Previdência que estão sendo votadas em Brasília.

Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Roraima (Sindsep-RR), José Carlos Gibim, irão participar do movimento entidades sindicais que representam servidores das esferas municipal, estadual e federal. “Temos que lutar contra essa reforma trabalhista e previdenciária que tramita em Brasília. Isso só retira direitos adquiridos dos trabalhadores”, informou o sindicalista.

Ele espera que apenas as atividades consideradas essenciais deverão ser mantidas. “Mas o que não for essencial, o plano é fechar 100%. A Central Sindical em Roraima conta com 39 sindicatos em todas as esferas, contando com trabalhador rural, associação de pescador, nas mais variadas representações de trabalhadores”, contabilizou.

Para mobilizar e planejar ainda mais esse movimento, Gibim informou que nesta terça-feira, dia 20 será realizada uma plenária, a partir das 18 horas, no auditório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR), localizado na Via Das Flores, no bairro Pricumã, zona oeste, que servirá para a avaliação de conjunturas como para conversar com as categorias de trabalhadores sobre a Reforma da Previdência.

“O que queremos é discutir a Reforma da Previdência, mas não na perspectiva do governo de retirar direitos e dificultar a vida do trabalhador brasileiro. Queremos o fim dessa reforma e que seja revertido o que já foi aprovado. Greve geral no dia 30, dia 20 é um esquenta. Alguns sindicatos têm agenda própria e específica de ações, mas também vão aderir a essa agenda nacional. Com base na adesão desse movimento iremos decidir se teremos mais uma paralisação e para quando”, completou.

Os servidores representados pelo Sindicato dos Agentes de Combate a Endemias de Boa Vista também irão participar do movimento. Segundo o presidente da entidade, Flavinei Pereira, a principal queixa da categoria é a forma de contratação utilizada pela prefeitura. Ele afirma que o executivo municipal realiza concurso público, porém contrata por meio do regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

“Vamos para as ruas protestar contra isso. Desta forma não temos nossos direitos garantidos e nem estabilidade. Não teremos direito a reajustes salariais e nem aos demais benefícios de carreira que almejamos quando prestamos o concurso público. Isso não pode continuar assim”, declarou.

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