Política

Câmara vai investigar cobranças de energia e água no Vila Jardim

Por conta das constantes reclamações dos moradores do Residencial Vila Jardim, localizado no bairro Cidade Satélite, zona Oeste da Capital, a CMBV (Câmara Municipal de Boa Vista) vai montar uma comissão para averiguar as altas taxas nas contas de energia elétrica e água no local.

Segundo o vereador Ítalo Otávio (PR), autor da iniciativa, a comissão será montada na próxima semana e será composta por parlamentares e moradores do residencial. “Vamos chamar três vereadores, sendo eu um dos membros, e chamar um morador do bairro e um síndico de algum dos prédios para montar a comissão”, explicou o vereador, durante o programa Agenda Parlamentar, da Rádio Folha 1020 AM, neste último sábado, dia 23.

O vereador informou que a comissão irá até a sede da Caerr (Companhia de Águas e Esgotos de Roraima) e da Eletrobras Distribuição Roraima, para tentar verificar o motivo das altas taxas cobradas.

“Eu não entendo como que em um prédio, com um espaço pequeno, destinado para famílias de baixa renda, chegue uma conta de R$ 350 de energia elétrica por apartamento. A minha casa, no Cauamé, com central de ar, a conta vem cerca de R$ 220 reais. Não consigo entender como vem esse preço, onde muitas das vezes, as famílias não têm eletrodomésticos o suficiente, que justifique o preço”, questionou o parlamentar.

O vereador ressaltou ainda, que a medida não é de competência da Câmara Municipal, porém, foi tomada em razão da população que mora na região. “A gente quer batalhar pelo residencial, então, eu decidi sugerir essa ideia para o presidente da Câmara, Mauricélio Fernandes [PMDB], que acatou a solicitação”, explicou.

DEMAIS AÇÕES – Outra medida adotada recentemente para beneficiar o Vilar Jardim é a rotatividade de uma linha de ônibus para atender aos moradores, ligando o residencial até um dos shoppings da cidade, localizado no bairro Cauamé.

“Um dos pedidos da população era a vinda da rota de ônibus. Eles me disseram que existia uma rota que passava próximo, mas não atendia as pessoas. E lá no bairro temos muitas pessoas que trabalham no shopping ou que querem utilizar o local como área de lazer, para pagar contas, fazer compras, etc., e que precisavam pegar dois ônibus para chegar lá”, explicou Ítalo Otávio.

Diante da situação, segundo ele, ao procurar a Ehmur (Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional), o pedido foi atendido, em fase experimental por 30 dias, sendo iniciado neste último sábado, dia 23. “Se a Ehmur entender que a demanda de passageiros não é suficiente, ela vai retirar, mas tenho certeza que vai dar certo”, ressaltou. (P.C.)

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