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Beber água é fundamental para produção de leite materno

Médicos recomendam o hábito de consumir um copo de água antes e outro depois da amamentação para repor o líquido gasto pelo organismo na produção do leite

O sucesso da amamentação está diretamente relacionado a fatores como o preparo das mamas ao longo da gestação, a produção dos hormônios prolactina e ocitocina, o posicionamento correto do bebê no seio da mãe e o consumo aumentado de água. Isso explica a insistência dos profissionais quando indicam maior ingestão de água para mulheres que estão amamentando. A água responde por 87% da composição do leite materno e durante o período de amamentação é primordial que as mulheres se mantenham hidratadas para que a produção do leite se mantenha saudável e correta.

Segundo o médico ginecologista e obstetra, Dr.Vinicius Pacheco Zanlorenci, a ingestão de líquido também é fundamental para a produção do leite materno.

Durante o período de lactação, o aumento da fome e da sede é bastante comum para a mãe. Isso acontece porque o organismo precisa de mais energia – e líquido – para produzir, em média, quase um litro de leite por dia. “É importante sempre tomar um copo de água, de 200 a 300 ml, antes e após a amamentação. Dessa maneira, a paciente consegue se manter hidratada de forma habitual”, explica o médico.

Segundo o ginecologista, beber água é sempre a melhor opção, mas sucos e chás também são eficientes e podem ser consumidos pelas mães que amamentam. “É necessário tomar mais cuidado com essas outras bebidas devido à adição de açúcar e sódio, que não são bons para a dieta”, alerta. O consumo excessivo dessas substâncias pode gerar retenção de líquido e, a longo prazo, alterar a pressão arterial.

 A composição da água mineral

Além dos refrigerantes, sucos e chás industrializados, algumas marcas de água mineral podem conter diferentes teores de sódio, e essas diferenças são divulgadas em cada rótulo. Zanlorenci alerta para a importância do olhar do consumidor nesses casos. “É sempre importante prestar atenção na quantidade de substâncias indicada nos rótulos das bebidas”, destaca o médico.

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