Os bandidos estão aplicando um novo golpe em proprietários de lanchonetes e pizzarias de Boa Vista. Trata-se de uma chamada falsa em nome da PMRR (Polícia Militar de Roraima) para fazer um pedido e em seguida também pedem que o entregador pare em algum ponto de recarga de celulares para colocar crédito nos números que são repassados e que os custos das recargas devem ser integrados ao total do pedido.
Mas depois que o entregador põe créditos nos números indicados e chega ao endereço do pedido, não encontra ninguém. O empresário acaba ficando com o prejuízo do lanche e das recargas.
Um policial militar que não quis se identificar disse à reportagem da Folha que na noite da última quinta-feira, dia 21, presenciou um desses fatos. “O dono de um lanche, que fica no bairro Raiar do Sol, caiu nesse golpe. A gente não sabe o que fazer na hora porque apesar de não ter feito o pedido se sente mal ao ver que a pessoa vai ficar no prejuízo”, revelou.
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O policial militar também relatou que não é prática de policiais agirem dessa forma e que se porventura um dia precisarem comer em um lanche farão a compra pessoalmente.
O Comando da Polícia Militar de Roraima enviou uma nota de esclarecimentos e no texto explica que várias denúncias foram feitas de que bandidos estão utilizando o nome da instituição para obtenção de recarga de créditos de celular e informa que o criminoso age sempre do mesmo modus operandi: entra em contato com uma pizzaria ou lanchonete em nome de um policial militar em serviço, faz o pedido e informa o endereço de uma unidade da PMRR para a entrega. Em seguida, pede que o entregador passe em uma farmácia ou ponto comercial e faça uma recarga de crédito no número informado e o valor será incluso no pagamento da encomenda. Somente ao chegar ao local, o entregador percebe que se trata de um golpe.
“A Polícia Militar de Roraima ressalta que em nenhum momento, os policiais militares de Roraima solicitam a recarga de crédito celular ou qualquer outro benefício desta natureza. Pedimos atenção dos cidadãos. Se possível identificar o número e acionar a Polícia Militar”, destacou o texto. (J.B)
