Cotidiano

Às vésperas do Dia dos Pais, movimento no comércio está abaixo do esperado

O dia dos pais será comemorado neste domingo, 13, mas os comerciantes não têm muito o que celebrar. De acordo com pesquisa realizada pela Boa Vista SCPC, com quase dois mil consumidores em todo Brasil, a maioria deles (61%) não deve comprar o presente para comemorar a data. Em Roraima, lojistas afirmam que o movimento realmente caiu e não teve um aumento em virtude do dia dos pais.

Segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial de Roraima (ACIRR), Jadir Correa, a data não gera uma expectativa de maiores vendas, porém, alguns comerciantes apostam em promoções para atrair clientes. “Esse dia não chega a movimentar tanto o comércio como o Dia das Mães ou Natal, mas algumas lojas apostam em descontos para tentar atrair consumidores. As pessoas estão, cada vez mais, preferindo não gastar com essas datas”, explicou.

O gerente de uma loja especializada em artigos masculinos, Deoclécio Soares, disse que a procura por antecedência de presentes para o Dia dos Pais diminuiu. Ele acredita que a população vai deixar para última hora e que pretende investir nas promoções. “Essa semana não houve muito movimento aqui na loja e, por isso, vamos tentar dar descontos no sábado, 12, para tentar vender um pouco mais. Está sendo bem difícil ultimamente”, afirmou.

A estudante Estefani Albuquerque contou que esse ano optou por algo que coubesse dentro do seu orçamento para não deixar a data passar em branco. “Ainda não comprei [o presente] porque estou pesquisando opções que agradem meu pai e que eu também consiga pagar. Tudo está bem caro ultimamente e fazer pesquisas ajuda a encontrar produtos mais em conta”, disse.

A funcionária pública Jordania Lima apostou na criatividade para presentear o marido e o pai. Para ela, essa alternativa é uma boa opção para quem não quer gastar muito. “Achei melhor unir o útil ao agradável e escolhi dar presentes de forma criativa aos pais da minha família, que foram camisetas customizadas. Divertido e barato”, explicou. (G.M)