Cotidiano

Alunos desistem de turma à noite e escola oferta 100 vagas para o EJA

Programa oferece aulas nas escolas públicas para maiores de 18 anos que não possuem escolaridade completa

A Escola Estadual Jaceguai Reis Cunha, no bairro Asa Branca, zona oeste, está oferecendo cerca de 100 vagas para o programa Educação de Jovens e Adultos (EJA), no turno da noite. O programa oferece aulas para maiores de 18 anos que não possuem escolaridade completa, em turmas que abrangem desde o 7º ano do Ensino Fundamental até a 3ª série do Ensino Médio. O período das aulas para cada turma é de um semestre.

As vagas estão sendo ofertadas devido à desistência de cerca de 100 dos 250 alunos que estavam inscritos no programa no início do ano. Segundo a Secretaria Estadual de Educação e Desporto (Seed), as vagas podem ser ofertadas pelas escolas do EJA em caso de evasão de alunos, mesmo que a Divisão de Educação de Jovens e Adultos não esteja abrindo novas turmas para o segundo semestre.

As inscrições podem ser feitas na própria escola, com apresentação do histórico escolar, documento com foto e comprovante de residência. As matrículas estarão disponíveis até o dia 11 de agosto ou enquanto as vagas estiverem disponíveis.

O diretor da Escola Jaceguai, José Silvano, afirmou que também há a possibilidade de alguns dos alunos que já fazem parte do EJA em outras escolas pedirem transferência para a Jaceguai devido ao seu calendário escolar, que se encontra adiantado em relação a outras escolas da rede pública.

As escolas que ofertam o EJA em Boa Vista são: Professor Antônio Carlos Natalino, Caranã, Professor Antônio Ferreira Souza, Lobo D’Almada, Maria de Lurdes Neves, Monteiro Lobato, Carlos Casadio, Conceição Costa e Silva, Professora Coema Souto Maior, Professor Voltaire Pinto Ribeiro, Maria das Neves Rezende, Maria Sônia de Brito, Professora Raimunda Nonato de Freitas, Fagundes Varela e Major Alcides Rodrigues dos Santos.

CALENDÁRIO – Este ano, a Secretaria Estadual de Educação e Desporto vem trabalhando com três calendários escolares diferentes. Isso se deve à greve realizada pelos professores da rede pública de ensino em 2015. A expectativa é que em 2018 todas as escolas da rede estadual estejam obedecendo somente um calendário.(P.B)