Cotidiano

Agentes sociais recebem capacitação para garantia de direitos e proteção

Representantes da área de assistência social de Boa Vista e de 14 municípios de Roraima se reuniram, na segunda e terça-feira, na Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes), no II Ciclo de Capacitação em Vigilância Socioassistencial – Censo SUAS 2017 (Sistema Único de Assistência Social). O evento foi uma continuação e atualização da primeira edição promovida em 2016.

Foram capacitadas as equipes de referência da assistência social dos 15 municípios do Estado, na implantação e implementação da Rede de Vigilância Socioassitencial e preenchimento do instrumento Censo Suas 2017: Cras, Creas, Unidades de Acolhimento (UAs) e Gestões Municipais (GMs). A ação foi realizada em cumprimento às recomendações do Ministério do Desenvolvimento Social quanto à qualificação e aprofundamento das políticas de garantia de direitos e proteção social, a partir do SUAS.

“A importância de debater o tema se dá pela vigilância socioassistencial ser um instrumento essencial na política de assistência social, que tem a função de analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias que vivem em situação de vulnerabilidade e para que elas sejam implantadas nos municípios”, ressaltou a coordenadora e assistente social, Débora Nóbrega.

Segundo ela, a iniciativa veio em um momento importante de forma a reduzir os índices de violência. “Hoje nós mostramos para esse agente como repassar o sistema informatizado para implantar a vigilância, identificar as falhas nas políticas públicas, tratar a proteção com o intuito de reduzir os índices de vulnerabilidade social, articular com a rede de serviços que existe nos municípios para melhor atender e reduzir os índices de violência”, comentou.

Débora explicou que, a prática acontece através de busca ativa dentro dos Centros de Referencia de Assistência Social (Cras) e nos Centros de Referência Especializado da Assistência Social (Creas). “Os agentes fazem essa busca, além do corpo técnico que é composto por assistentes sociais, psicólogos que também saem nos bairros fazendo visitas domiciliares de forma vigilante e para que a população seja melhor atendida”, disse.

“Os municípios já estão atentos porque sem vigilância não é possível implantar nem implementar políticas públicas. Quando acompanhados, notificados e comprovados, esses índices de vulnerabilidade social junto a Ministério, é possível conseguir recursos e da mesma forma trabalhar corretamente”, pontuou a coordenadora. (E.M)