Polícia

Adolescente desaparecido é decapitado em Mucajaí

As investigações estão em curso, mas até o fim da tarde de ontem nenhum suspeito tinha sido preso pela polícia

No começo da tarde de ontem, dia 26, populares encontraram uma ossada sem cabeça, próximo a um balneário no Município de Mucajaí, na região Centro-Oeste do Estado. Apesar de não ser possível fazer a identificação devido às condições do cadáver, todos os indícios são de que o corpo seja do adolescente Layanderson Souza, de 17 anos. Ele estava desaparecido desde a semana passada, quando foi visto pela última vez na noite da segunda-feira, dia 19, por volta das 23h.

O corpo estava totalmente decomposto, restando tecido apenas nas mãos e nos pés e a ossada. Próximo ao corpo foi encontrado uma espécie de capuz. A vítima aparentava vestir uma camisa de manga cumprida de cor clara e calça jeans azul. O local onde o corpo foi desovado fica nas proximidades de um balneário, distante alguns quilômetros da sede do município.

A Polícia Civil do município já tinha sido procurada pela família do adolescente, que fez o registro do Boletim de Ocorrência sobre o caso. Assim que souberam do achado do corpo, os familiares foram ao local e conseguiram, pelas vestes, fazer o reconhecimento.

A Polícia Militar informou à Folha que foi acionada e assim que chegou ao local indicado por populares, confirmou que se tratava dos restos mortais de um corpo possivelmente do sexo masculino. A Polícia Civil também foi acionada e uma equipe de agentes esteve no local para dar início às investigações.

As circunstâncias apontam que a vítima tenha sido executada, mas somente na apuração do inquérito policial será possível afirmar. Outra linha de investigação aponta que o rapaz pode ter sido alvo de membros de uma organização criminosa. Somente ao fim das investigações, a motivação do crime será esclarecida.

O Instituto de Medicina Legal (IML) foi acionado e enviou o rabecão para fazer a remoção do corpo até a Capital. Apesar de a família ter reconhecido, a identificação só será possível com exame específico, devido às condições do cadáver.

As investigações estão em curso, mas até o fim da tarde de ontem nenhum suspeito de ter praticado o crime foi preso pela polícia. (J.B)