Cotidiano

35 escolas estaduais aderem a programa de reforço para alunos

Unidades foram escolhidas com base no baixo rendimento do Índice de Desenvolvimento, do Ministério da Educação

Em Roraima, trinta e cinco escolas estaduais da Capital aderiram ao programa de acompanhamento pedagógico “Novo Mais Educação”, do Ministério da Educação (MEC). A previsão é que as aulas se iniciem em abril com turmas de reforço de português e matemática no horário oposto às aulas para os estudantes.

O MEC seleciona as escolas com base no baixo rendimento obtido no Índice de Desenvolvimento (Ideb), obtido através da avaliação da Prova Brasil. O objetivo é obter melhores resultados de aprendizagem do ensino fundamental, reduzir o abandono e a reprovação.

As escolas fazem o plano de adesão, indicam quantos alunos serão atendidos e selecionam a carga horária que vão trabalhar. No Estado, foram escolhidas cinco horas de atividade. A coordenadora do programa em Roraima, Karen Ribeiro, explicou que os professores das escolas vão auxiliar no programa, porém, não ficarão responsáveis pelas aulas.

Entram em cena os chamados ‘mediadores’, que serão bolsistas contratados unicamente para atuar pelo programa. “Os professores das escolas participam passando a demanda dos alunos para os mediadores que, junto com a coordenação pedagógica da escola, vão planejar, verificar que atividade, que metodologia vão utilizar para que o aluno continue apreendendo e superando as dificuldades”, afirmou.

Os mediadores serão responsáveis pelas disciplinas de português, matemática e pelas atividades lúdicas de artes, cultura, esporte e lazer. Eles serão contratados pelas escolas por meio do recurso do programa “Novo Mais Educação”. Será pago às escolas a média de R$ 5 por mês por cada aluno para cobrir as despesas com aquisição de materiais e contratação.

Com o recurso, o mediador vai receber uma bolsa que tem valor variado entre escolas urbanas e as escolas rurais para auxiliar na alimentação e no transporte. Para as escolas urbanas, são R$ 80 por turma. Para escolas rurais, são R$ 120. Os mediadores podem atuar em escolas diferentes conforme a disponibilidade de horário, porém, só podem acumular dez turmas cada.

A coordenadora reforçou que os recursos são recebidos por cada escola, responsável pelo seu gerenciamento e que a Secretaria de Educação (Seed) fica responsável pela fiscalização para “saber se o recurso está sendo bem aplicado”, disse. (P.C)

Seleção de mediadores está aberta

As escolas estaduais estão selecionando os mediadores. Os interessados podem buscar diretamente as escolas com currículo em mãos. A Seed pede que os interessados em disputar pela vaga tenham formação ou estejam em formação de licenciatura, pedagogia ou em áreas afins.

Segundo Karen, os mediadores vão passar por um processo de capacitação no mês de março para atender as escolas da Capital em abril. O programa também vai atender escolas dos municípios, porém, ainda não foi divulgado quantas aderiram ao programa. A previsão é que as aulas no interior se iniciem no final do mês de abril ou início de maio.

As escolas estaduais que participam do Programa Novo Mais Educação na Capital são: Treze de Setembro, Barão de Parima, Buriti, Camilo Dias, Carlos Drummond de Andrade, Dom José Nepote, Fagundes Varela, Girassol, Jesus Nazareno de Souza Cruz, Professor Severino Cavalcante, Dr. Luiz Ritller de Lucena, Mario David Andreazza, Monteiro Lobato, Olavo Brasil Filho, Oswaldo Cruz, Pedro Elias, Penha Brasil, Costa e Silva, Prof. Antonio F. de Sousa, Profª. Antônia Coelho de Lucena, Prof. Carlo Casadio, Prof. Diva Alves de Lima, Profª. Francisca Elzika Coelho, Profª. Idarlene Severino da Silva, Profª. Maria Sonia de Brito, Profª. Raimunda Nonato Freitas da Silva, Fernando Grangeiro de Menezes, Profª. Maria de Lourdes Neves, São José, São Vicente de Paula, Vitoria Mota Cruz, Wanda David Aguiar, Luiz Ribeiro de Lima, Hildebrando Bitencourt e Profª. Maria das Neves Rezende. (P.C.)