Cotidiano

IBGE vai iniciar Censo Agropecuário em outubro

Este ano completam-se dez anos do último Censo Agropecuário realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Brasil. Na época, em Roraima, foram contabilizados cerca de dez mil estabelecimentos rurais que exerciam as mais diversas atividades que compõem o setor produtivo, como agricultura e pecuária. Com um novo censo marcado para o início de outubro, o órgão estima que esse número tenha dobrado nos últimos anos.

Em entrevista ao Programa Agenda da Semana, na Rádio Folha AM 1020, um dos coordenadores do novo censo, o analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura do IBGE, Felipe Leitão, afirmou que os agentes que atuarão no censo serão contratados de forma temporária e escolhidos por meio de processo seletivo. “Os agentes são escolhidos da mesma forma que acontece no censo demográfico, que sempre ocorre nos anos de final zero. Eles serão capacitados para exercer a função e passar um resultado mais fiel possível para que possamos retratar o setor não só em Roraima, mas em todo o país”, explicou.

Os agentes irão percorrer até mesmo aqueles estabelecimentos em localidades de difícil acesso. “Iremos desde as terras indígenas, até as comunidades ribeirinhas no Baixo Rio Branco. O trabalho é complexo e o tempo relativamente curto”, disse.

O coordenador explicou que, caso os agentes não encontrem alguém no estabelecimento, o local será marcado para uma nova visita. “O agente retornará ali depois de um período e, se for necessário, ele pode aplicar o questionário até mesmo em outra localidade onde o proprietário possa estar”, afirmou.

Leitão frisou a importância dos produtores responderem ao questionário de forma honesta. “Sempre destacamos que o questionário é sigiloso e as pessoas não são identificadas. As informações repassadas são transformadas em números e estatísticas e de forma alguma identifica quem respondeu”, alertou.

O coordenador do censo ressaltou ainda que os resultados obtidos pelo censo são repassados aos governos e prefeituras, que terão dados reais e atualizados para detectar qualquer problema e elaborar políticas públicas para solução. “Por isso é de suma importância o produtor relatar sua realidade, para que assim ele possa receber melhorias no futuro”, destacou.