Parabólica

Parabolica 23 02 2018 5698

Bom dia,

É bom que os esquerdistas de plantão saibam de mais esta história, que vem da Venezuela de Nicolás Maduro e afeta diretamente seus compatriotas que estão se refugiando no Brasil para fugir da tragédia provocada pelos governos bolivarianos de Chávez, e dele mesmo. Além de criar o caos econômico que tem levado milhões de venezuelanos à miséria e à fome, com consequências que devem perdurar por décadas para aquele povo, o governo Maduro procura complicar a vida dos que se refugiam em Roraima, e conseguem algum emprego para si, e para suas famílias que lá ficaram passando fome.

Fontes da Parabólica contaram uma história que é difícil de acreditar, mas é verdadeira. Os venezuelanos que conseguem ganhar algum dinheiro por aqui têm de mandar algum valor para suas famílias, que muitas vezes têm crianças passando fome. Para tanto, eles, com medo de que o governo de Maduro sequestre o dinheiro que vai para suas famílias, limitam as remessas a no máximo R$ 300,00 que ao câmbio de hoje equivale a cerca de B$ 19.500.000,00 (quase vinte milhões). Esses venezuelanos reclamam que para algumas famílias mais numerosas esse dinheiro não é suficiente por conta da inflação de lá. É uma pena, que ainda existem pessoas que defendem aquele regime.

BOLSONAROReflexo da popularidade em Roraima, especialmente entre os jovens, o deputado federal Jair Bolsonaro tem recebido vários políticos do estado, todos prometendo apoiá-lo na campanha para presidente da República. Se tudo caminhar nessa direção, o deputado presidenciável vai ter um palanque completo à sua disposição em Roraima, de governador até deputado estadual. A todos, o presidenciável promete e pede apoio.

PATRIMÔNIOMesmo que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tenha autorizado que os candidatos possam utilizar de dinheiro próprio para financiar suas campanhas até o limite já fixado por estados, e cargo disputado, quase nenhum político de Roraima vai poder fazer uso dessa vantagem em relação aos candidatos mais pobres. É que na declaração de bens e de rendimentos, a esmagadora maioria deles vive numa pobreza franciscana. Alguns só conseguem mobilhar as próprias casas porque têm filhos empresários bem-sucedidos. O Brasil é, de fato, um país de faz de conta, e com um eleitorado pior ainda.

ABRIGOSO Comitê Coordenador do Estado de Emergência Social em Roraima reuniu-se ontem, quinta-feira (22.01), em Brasília, para estudar as primeiras medidas. Além de divulgar que já existem dois estados prontos para receberem venezuelanos, dentro do programa de interiorização, o Ministério do Desenvolvimento Social decidiu que vai assumir a administração dos dois abrigos até hoje mantidos quase que exclusivamente pelo Governo estadual. O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, disse, inclusive, que outros abrigos serão criados, inclusive para fornecer alimentação para os abrigados. Tomara.

ESTRANHASe o Ministério Público Estadual, e mesmo o Federal resolverem tirar a limpo essa história de asfaltamento de ruas no município do Cantá, com placas indicando ser uma obra da Prefeitura de Boa Vista, muita coisa estranha pode surgir. Por mera “coincidência” o local onde está sendo colocado o asfalto fica quase às margens da BR-401, cujo trecho está sendo duplicado com orçamento superior a R$ 250 milhões. Outra “coincidência” é que as duas empresas que estão asfaltando as ruas são também contratadas para as obras de duplicação da BR-401. Elementar, caro Watson, diria o imortal Sherlock Holmes.

NO AMAZONAS Essa história de asfaltamento de ruas no Cantá lembra muito um caso que ficou famoso no vizinho estado do Amazonas, que até hoje está sendo apurado. Lá, diz-se, que um governador mandou comprar terras adjacentes a uma enorme ponte que seria construída. É claro, a ordem para compra foi dada antes do anunciar da obra, o que permitiu a aquisição a preço muito baixo, e que explodiu exponencialmente após o início as obras. É sem dúvida, um jeito engenhoso de embolsar dinheiro com a utilização de recursos públicos. Será mera coincidência?

FEDERALIZAÇÃODeu na coluna Radar, da Veja. Depois de visitar Boa Vista na semana passada, o presidente da República, Michel Temer (MDB), estuda a possibilidade de federalizar hospitais de Roraima, sem citar qual seria. É sabido que as unidades de saúde do Estado estão sobrecarregadas devido à chegada de centenas de refugiados venezuelanos todos os dias e que o país vizinho enfrente surto de doenças, entre elas o sarampo. Aqui em Roraima já há um caso da doença confirmado.