Opinião

Opiniao 07 06 2018 6342

Eu aprendi… – Flamarion Portela*

Eu aprendi que nada é mais sagrado e santo do que a família e mais bendito que os filhos;

Eu aprendi que deveríamos ser gratos a Deus, por não nos dar tudo que pedimos. Isso nos ensina a lutar e vencer;

Eu aprendi que nada é mais forte e protetor do que reza de mãe;

Eu aprendi que é o amor e não o tempo que cura todas as feridas;

Eu aprendi que, algumas vezes, tudo que precisamos é de uma mão pra segurar e um coração para nos entender;

Eu aprendi que a melhor sala de aula do mundo está nas mãos de uma pessoa mais velha;

Eu aprendi que ser gentil é mais importante do que estar certo;

Eu aprendi que sempre posso fazer uma prece por alguém, quando não tenho a força para ajudá-lo de alguma outra forma;

Eu aprendi que não importa quanta seriedade a vida exige de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir juntos;

Eu aprendi que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular;

Eu aprendi que ignorar os fatos não os altera;

Eu aprendi que dinheiro não compra tudo;

Eu aprendi que embaixo da “casca grossa” existe uma pessoa que deseja ser apreciada, compreendida e amada;

Eu aprendi que quanto menos tempo, mais coisas consigo fazer;

Eu aprendi que as oportunidades nunca são perdidas. Alguém vai aproveitar o que você perdeu;

Eu aprendi que devemos sempre ter palavras doces e gentis, pois amanhã talvez tenhamos de engoli-las;

Eu aprendi que ninguém é perfeito até que se apaixone por outra pessoa;

Eu aprendi que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorrem quando você está escalando-a.

Eu aprendi que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência;

Eu aprendi que nada é mais valioso que sua paz de espírito;

Eu aprendi que o princípio da convivência humana se ancora no respeito.

Nós estamos inseridos na escola da vida e ela nos ensina a todo instante. A maior de todas as academias é a vida que estamos usufruindo, com a graça de Deus.

Para finalizar, quero compartilhar com vocês leitores, o que disse Cora Coralina, escritora e poetisa goiana: “O saber se aprende na escola, com os mestres e com os livros. A sabedoria, com a vida”.

*Ex-governador de Roraima e presidente do Iteraima

CARTA AO POVO DE RORAIMA – Júlio Martins*

Nunca foi tão atual e urgente no Brasil a seguinte questão, de um pensador moderno: “Podemos conviver com maníacos, desonestos e incompetentes – isso é inseparável da condição humana ­– mas por que motivo temos de ser governados por eles?”

Em Roraima, o quadro é ainda mais sombrio. Aqui é preciso refundar o estado, recomeçar tudo em novas bases, novos trilhos. Com menos de 30 anos, o estado está morrendo de falência múltipla, vítima da corrupção e do desperdício. Como uma fruta que, ainda verde, apodreceu, corroída de vermes. Governantes imprudentes, para dizer o mínimo, produziram um rombo anual nas contas públicas de cerca de 300 milhões de dívida flutuante (curto prazo) e de dois bilhões de dívida consolidada (longo prazo). Essa sangria, sim, precisa ser estancada sem demora, custe o que custar.

Porque estou consciente dessa grave realidade; porque Roraima precisa de todos os seus filhos válidos, como numa guerra; porque tenho força para lutar e ideias renovadas a defender é que meu amigo senador Telmário Mota e um grupo, que cresce todos os dias, de Roraimenses (natos e os que adotaram nossa terra), políticos, trabalhadores, empresários, professores, e tantos outros me lançaram o desafio de aceitar essa missão de concorrer para o Senado na eleição de outubro. Recusar seria grave omissão. Telmário Mota e Evandro Moreira serão nossos candidatos a governador e vice-governador. Telmário Mota tem raízes profundas nesta terra. Evandro tem uma larga folha de serviços. Vamos juntos nessa jornada de busca e resgate.

Sei que vamos enfrentar forças enraizadas no poder há muito tempo. Não nos fazem medo.

Tenho experiência e capacidade de diálogo para em Brasília construir políticas públicas que fortaleçam o crescimento econômico e o saneamento fiscal de Roraima e do Brasil.

Tenho comigo uma arma modesta, mas de grande valor. Essa arma tem valor, mas não tem preço, porque não pode ser comprada com dinheiro: é a minha vida pública limpa, sem nódoa de processo. Nunca desviei um centavo do povo de Roraima em proveito próprio ou de amigos e parentes.

Vale lembrar as palavras de um estadista do nosso tempo, num momento difícil de seu país: “Não destrua seus sonhos, destrua seus limites”.

Se aceitarmos esse sábio conselho, logo virá um novo dia para Roraima e para o Brasil. Isso é possível. Acreditem.

*Pré-Candidato a Senador pelo PTB

O inteligente e o tolo – Afonso Rodrigues de Oliveira*

“As pessoas inteligentes aprendem mais dos tolos do que os tolos das pessoas inteligentes”. (Marcus Cato)

Não é tão legal assim você ficar chamando o cara de bobo. Mesmo porque você já conhece aquela do Jaime Costa: “Não há bobo mais bobo do que o bobo que pensa que eu sou bobo”. Preste mais atenção às pessoas que você considera bobas e aprenda com elas. Mesmo porque você já está navegando na piroga furada, pensando que ela é boba. Na verdade ela está lhe passando uma lição importante; mostrando que você não é tão inteligente quanto pensa se pensa que ela está fazendo você perder tempo. É você que está jogando seu tempo fora. Viu que angu você está fazendo? Não continue mexendo essa massa. Há muito que aprender com os que consideramos mais tolos do que nós. É sua experiência que leva você aonde você quer chegar. Seu grau de instrução, seu conhecimento são apenas instrumentos para consolidar o resultado da
experiência.

Nunca pare de buscar e aproveitar todas as experiências adquiridas no seu dia a dia. Vivemos uma evolução racional. E evoluímos a cada minuto de nossa vida. Perder as joias que deveríamos garimpar no cotidiano é, no mínimo, imprudente. E se é imprudente é tolo. E o pote desta sabedoria está na simplicidade. Pessoas simples geralmente são mais sábias do que os espalhafatosos. Fale menos e escute mais. Antes de dizer o que pensa, pense no que diz. Treinando nisso aprendemos a pensar antes de falar. E o pior é quando caímos na esparrela de botar alguém na mira do fogo da fofoca. Nem sempre imaginamos o prejuízo que podemos causar a alguém quando a jogamos na fogueira fofoqueira. Deixe o tolo falar, peneire o que ele diz no que fala e aprenda com ele. É assim que crescemos. Muitas vezes, por nos considerarmos um sabichão, caímos na urupema da tolice.

Não se julgue nem se considere superior a ninguém. Apenas seja. E a maneira mais racional de ser superior é reconhecer a superioridade dos outros. Cada um no seu nível. E quando respeitamos isso, respeitamos o grau evolutivo dos que estão no nosso mundo. E aqui, neste mundo, somos todos iguais nas diferenças. Mas só seremos se formos respeitados no que somos e não no que querem que sejamos. O respeito tem que ser mútuo para que haja igualdade, e não diferenças, na vereda do engrandecimento. O que você acha que é bobo só vai respeitar você na medida em que você o respeitar. Aprenda com ele para que ele aprenda com você. É uma troca saudável. Quando somos superiores não precisamos dizer que somos. São nossas atitudes que nos identificam. Como quer ser identificado? Pense nisso.

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