Opinião

Opiniao 04 07 2018 6508

A bombeira Monic e o parto a 35 mil pés- Dolane Patrícia*

Era madrugada do dia 27 de junho de 2018, a venezuelana Yusmary Nal, de 36 anos de idade, com 36 semanas de gestação, entrou em trabalho de parto a aproximadamente 35.000 pés de altitude num voo da Latam que saiu de Boa Vista com destino à Brasília.

No mesmo voo, estava Monic Soares, tenente do Corpo de Bombeiros de 32 anos, que viajava com destino à Brasília.

Arquiteta e urbanista, foi eleita a mais bela servidora do Estado de Roraima, Monic que, já realizou diversos desfiles e comerciais de TV, foi aprovada no concurso para a Corporação com 18 anos de idade.

De acordo com o G1, Monic Soares, e a subtenente Odilene Marques, também do Corpo de Bombeiros de Roraima, ajudaram a médica Fabrícia Freitas no parto de emergência: “A missão inesperada aconteceu a 35 mil pés de altura, e cerca de 2h depois do voo da Latam ter saído de Boa Vista, às 3h15”.

O Portal da Amazônia chegou a noticiar que: “Há 14 anos no Corpo de Bombeiros Militar de Roraima (CBMRR), a tenente Monic Soares viveu uma experiência única.” Informou também que, com experiência de muitos anos no trabalho de resgate, já auxiliou em alguns partos, mas esse caso foi marcante:

“Realmente, esse foi diferenciado, lindo e emocionante. Não tínhamos os equipamentos necessários. Foi tudo improvisado. As pessoas se solidarizaram, oferecendo lençóis e aplaudiram quando nasceu uma menina forte e saudável. Posso dizer que das ocorrências de parto que já atendi, essa foi, sem dúvida, a mais emocionante. Senti a presença de Deus”, disse Monic.

A notícia se espalhou pelo Brasil. O Jornal Folha de Mato Grosso chegou a divulgar a seguinte manchete: “O avião saiu de Boa Vista com destino à Brasília na madrugada de quarta-feira (27), mas a bebê nasceu durante o voo. Por isso, a aeronave teve que mudar de rota e pousar em Manaus para só depois seguir viagem.”

Ainda segundo o jornal, a venezuelana estava sozinha e iria para Porto Alegre e relatou ainda declarações da tenente: “Foi tudo muito rápido. A mãe sofreu sozinha por algum tempo porque demorou a dizer que estava com dores. Quando ela contou aos comissários o que estava acontecendo, a criança já estava prestes a nascer. Não deu nem para levá-la até a cozinha do avião e o parto foi no assento dela mesmo”, contou.

Logo após o nascimento, passageiros doaram lençóis e panos que tinham nas bagagens de mão para ajudar na higienização da recém-nascida e da mãe.

“Coloquei um clamp [usado para prender o cordão umbilical] depois de procurar muito. Foi tudo improvisado, mas tivemos todo o cuidado necessário. Graças a Deus a criança nasceu bem, e a mãe também ficou bem. Ela estava tranquila e serena o tempo todo apesar de tudo”.

E finalizou dizendo: “Em 14 anos de profissão já vivi muitas coisas. Já ajudei em partos em viaturas, em casas, mas nunca tinha vivido algo igual a isso. Eu senti a presença de Deus naquele momento. Me arrepio só de lembrar”, finalizou Monic. O Jornal Roraima Hoje, por sua vez publicou que, “segundo Monic Soares, a aeronave sobrevoava o Estado do Amazonas quando a passageira entrou em trabalho de parto e o piloto resolveu retornar para Manaus e fez um pouso de emergência. Mãe e filha foram recebidas pela equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levadas para um hospital.”

“Estava todo mundo tenso, o voo lotado. Quando a bebê nasceu e deu aquele chorinho de recém-nascida os passageiros aplaudiram. Foi surreal, muito emocionante”.

Foi a tenente Monic quem colocou os clamps e cortou o cordão umbilical, e enquanto a Dra. Fabricia dava assistência à mãe, a tenente Monic ficou com bebê no braço até que a aeronave alcançasse o solo, sabendo que esta nova vida que acabara de chegar, mudaria para sempre a vida daquela mãe.

Sabia, que depois de tudo, aquela mãe recomeçaria a vida e reaprenderia a viver com o coração fora do peito, aproveitando cada minuto ao lado da sua filha.

Monic sabia que a vida é uma eterna descoberta, e para aquele recém-nascido, ela estaria prestes a começar.

 Ao segurar aquela criança em seus braços, Monic pensava no quanto aquela noitefoi emocionante, em todos os aspectos.

“Aquela mãe ouviria o primeiro choro da sua filha, ainda no corredor da aeronave, iria alimentá-la pela primeira vez. Beijaria aquela criança e a abraçaria como se não houvesse amanhã.”

Sabia também, que aquele dia seria assim pro resto da sua vida, porque esse laço de amor incondicional nunca se quebraria, seria o começo da existência de um ser humano que ela ajudou a trazer ao mundo, num gesto sublime…, e inesquecível!

*Advogada, Juíza Arbitral, Mestre em Desenvolvimento da Amazônia. Pós-graduada em Processo Civil. É Personalidade Brasileira e Personalidade da Amazônia. Acesse: dolanepatricia.com.br

A tarefa é árdua – Afonso Rodrigues de Oliveira*

“sem sonhos não há idealismo. Sem idealismo não há determinação. Sem determinação não há plano. Sem plano não há ação. Sem ação não há resultados. Quem não alcança resultados não atinge a felicidade”. 

É um caminho longo e exaustivo. E o mais inteligente é você caminhar com otimismo, amor, alegria e sobre tudo com racionalidade. É simples pra dedéu. É só você caminhar em busca da felicidade. E esta está dentro de você mesmo. Caminhe com passos largos e firmes. Olhe sempre para frente. Se pensar, pense sobre coisas boas e alegres, mesmo que elas sejam as mais simples.

Você gosta de ir a supermercados? Eu detesto, mas vou sempre. Sempre me divirto comigo mesmo. Quando estou dentro de um supermercado ou farmácia, fico como se estivesse perdido num deserto. Pode lhe parecer exagero, mas é verdade. Certo dia eu estava numa farmácia, onde havia prateleiras com objetos de decoração. Aí caí no meu hábito de ficar arrumando os objetos na prateleira, como se eu fosse funcionário do estabelecimento. E de repente, arrumando uma caixa, bati com o cotovelo num elefante de cerâmica. O cara caiu da prateleira, quebrou-se todo, e eu tive que pagar setenta e quatro reais, pela insensatez. Mas não fiquei triste e ri de mim mesmo.

Num supermercado fico que nem barata tonta. Rodei, rodei, procurando os pacotinhos para refrigerante. Já estava quase cansado e pedi socorro. Um jovem estava, numa escadinha, arrumando os produtos na prateleira. Aproximei-me e perguntei: – Ei, cara… Ajude-me. Onde vou encontrar aqueles pacotinhos de pó para refrigerante?

O jovem olhou pra mim, franziu a testa, tocou com o dedo numa caixa que estava na minha frente e respondeu sorridente:

– Taqui, ó!…

Rimos, peguei os pacotinhos e saí chamando a atenção do pessoal, com meu riso. Tudo parece brincadeira, mas não é. Sou assim mesmo. Sempre fui. E sempre me diverti com isso. Com certeza, você também tem alguns “causos” meio esquisitos que fizeram você sorrir e até rir. Se quiser rir, ria. Não tenha medo de parecer esquisito ou coisa assim. A alegria faz parte da felicidade. Não se envergonhe de suas gafes. Divirta-se co
m elas, mas sem vulgaridade.

Busque a felicidade em você. Procure ser uma pessoa alegre, sincera e respeitosa. Já repetimos várias vezes, mas vamos a ela: “Ninguém, além de você mesmo, tem o poder de fazer você se sentir feliz ou infeliz, se você não estiver a fim”. Então esteja sempre a fim de ser uma pessoa que sabe viver a vida como ela deve ser vivida: com amor e muita harmonia. Lembre-se de que nenhuma nuvem é negra. Depende de como a vemos. Pense nisso.

*Articulista [email protected] 99121-1460