Espaço do Leitor

Espaco do Leitor 16 08 2017 4592

 ESPAÇO DO LEITOR 

ABANDONOEm e-mail anônimo, um leitor denunciou a situação do Jardim das Copaíbas, no Distrito Industrial de Boa Vista. “Quero desabafar a minha revolta contra os gestores municipais e estaduais. O bairro já existe há 20 anos e não temos sequer água encanada (no verão, ficamos sem água nos poços artesianos), posto de saúde, área de lazer, ações sociais. O transporte coletivo só entra até a metade do bairro e apenas seis vezes por dia de segunda a sexta; nos finais de semana não tem ônibus. Os alunos que estudam em escolas e faculdades ficam prejudicados”, relatou.POSTOS DE SAÚDELeitor identificado como SRG afirmou que a Prefeitura de Boa Vista tem que cumprir a promessa de reabrir os laboratórios nas unidades de saúde. “Os laboratórios foram fechados com a desculpa de atender com quotas, o que não dá pra nada”, disse.ENERGIA 1Sobre as constantes quedas de energia em Roraima, o leitor Rildo Lopes comentou: “Está chegando o momento em que todos os dias teremos jantares românticos à luz de velas. Ainda assim pagamos um absurdo pela energia de péssima qualidade”. O leitor Damião completou: “Quero ver até quando nosso Estado vai ser o único a não ter energia segura. Temos governador, senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores e nenhum está nem aí para nossos problemas”.ENERGIA 2No interior, o fornecimento de energia continua precário, como relatou o leitor Gilberto Marcelino: “O fato é que a Cerr [Companhia Energética de Roraima] vinha muito mal, o que levava a pensar que a Eletrobras seria a solução. Entretanto, neste país o que há de ruim ainda tem reserva de sobra para piorar. Os apagões são muito mais frequentes. A desculpa invariável é de que Guri interrompeu o fornecimento ou houve problemas técnicos ou ainda a queda de árvores. Basta ver que as principais causas são uma infraestrutura jurássica, a falta de retirada ou poda de árvores das áreas de servidão e das praças, avenidas e ruas. O que funciona muito bem são as áreas de faturamento e corte de energia”.