Social

Coluna Social 17 03 2018 5834

Com Nada * A notícia de que uma criança foi espancada dentro do banheiro de uma escola pública por outros alunos do mesmo estabelecimento de ensino foi parar no Conselho Tutelar devido à gravidade do fato. O caso não foi uma briguinha à toa. Muito pelo contrário, a vítima foi parar no hospital, gravemente ferida, onde teve de passar por delicada cirurgia com 17 pontos na face. Os pequenos covardes agressores (sim senhores, foram vários) deveriam ser punidos no mínimo com a pena de expulsão, porque pelo visto a educação doméstica deles é nota zero. Com Tudo * Começou ontem na Caixa e vai até a próxima sexta-feira, 23, a primeira edição da tradicional “Semana Construcard” do ano de 2018, que traz condições especiais para os clientes. As taxas de juros promocionais do Construcard durante a Semana estarão entre 1,67% a.m. a 3,85% a.m. O cliente conta com prazo de dois a seis meses para comprar tudo o que precisar dos lojistas conveniados à CAIXA e, durante este período, paga somente os juros proporcionais aos valores utilizados.

O comerciante Demóstenes Andrade Bezerra Farias e a doutora em Sociologia Adeline Araújo Carneiro Farias, felizes ao celebrar 25 anos de casados com muito amor

Do Encontro * O Roraima Moto Clube anunciou a data e as atrações do 12º Encontro Internacional de Motos de Alta Cilindrada, tradicional evento, que reúne motociclistas de vários estados brasileiros e outros países.* Este ano, o Encontro acontecerá novamente no estacionamento do Estádio Canarinho e desta vez será nos dias 14 e 15 de setembro e terá como atrações nacionais os Paralamas do Sucesso e Raimundos, além de DJs e Bandas locais. Itinerante* Os problemas da comunidade no entorno do bairro Caimbé, principalmente relacionados à crise migratória, serão o foco da sessão itinerante que a Câmara Municipal de Boa Vista.* A sessão especial deverá ser realizada na próxima quinta-feira, 22, na Rua Velho Dandãe, ao lado da praça do bairro. A iniciativa partiu da vereadora Mirian Reis.

D. Hilda Sábio e seu neto Lucas Eugênio, curtindo as belezas do nosso lindo Rio Branco

Importante * O Centro Universitário Estácio da Amazônia já está com inscrições abertas para a terceira edição do Civil Talks – Aperfeiçoando Conhecimento, um evento profissionalizante voltado para a área da Engenharia Civil. * O intuito da iniciativa é apresentar aos estudantes os mais diversos campos de atuação existente no mercado e provocar o interesse do acadêmico em pensar sobre qual área atuar. As inscrições seguem até o dia 24 e podem ser realizadas no site do evento ou na coordenação do curso de Engenharia Civil no Campus da Instituição.

Queridíssimo cantor/compositor Neuber Uchôa – na foto com sua linda filha, Carolina Uchôa – autor da canção #Somostodoshermanos, com participação especial da Jamrock, que além de ser bom exemplo de incentivo e acolhimento aos imigrantes, está fazendo o maior sucesso

#Rápidas* Inaugurando idade nova neste sábado Francisco Camilo Albuquerque Sibon, Amália Marques e José Claudio Moura de Lemos. * Domingo quem troca de data é: a advogada/psicóloga Geórgia Moura, a chef Mara Saldanha, Antonio Eduardo Leite, Zeza Fernandes, Viviane Rodrigues e Nilda Rocha. *Neste mês de março, a unidade móvel OdontoSesc volta com seus atendimentos para toda a comunidade com serviços odontológicos totalmente gratuitos. * A infraestrutura é equipada com o que há de melhor e conta com profissionais altamente qualificados. De segunda a sexta, as equipes estarão disponíveis para a prestação do serviço, das 8h às 12h e das 14h às 18h.* Os serviços oferecidos pelo OdontoSesc são: odontologia preventiva, restaurações, cirurgias orais menores, profilaxias e tartarectomia.

Perfil Gabriel Xavier, o “príncipe do Carimbó”: “…eu fico feliz em fazer parte de uma turma imensa e linda que honra a cena musical amazônica”

O jovem Gabriel Xavier pertence a uma família de músicos, entre os quais se destaca Pinduca, o Rei do Carimbó, cantor e compositor paraense que começou sua carreira aos 14 anos e está na ativa até hoje, fazendo shows nacionais e internacionais. A exemplo do avô, Gabriel iniciou cedo na música, como backing vocal e tocando macara. Atualmente, integra a banda de Pinduca, tocando guitarra e como backing vocal, além de estar finalizando um projeto para lançamento de seu primeiro EP. Ele é filho de Douglas Gonçalves, músico multi-instrumentista e empresário de seu pai, Pinduca. Talentoso como os outros artistas de sua família, Gabriel Xavier é tão carismático quanto seu avô e já está sendo chamado de “príncipe do Carimbó”. E, pelo que tudo indica, será ele quem herdará o trono do rei do carimbó futuramente. * Quando você descobriu que tinha talento musical? Isso aconteceu quando eu morava no Guarujá, Litoral de São Paulo. Eu costumava tocar violão e cantar na praia com os amigos e sempre recebia boas críticas que me encorajaram a seguir esse caminho musical. * E quando você começou a atuar profissionalmente na música?Depois de um longo período morando em São Paulo, eu acabei voltando pra Belém, que é minha terra Natal. Depois de quase um ano morando em Belém, comecei a cantar profissionalmente na banda do meu avô e hoje já canto e toco guitarra. *Você foi, de alguma forma, influenciado por seu pai e seu avô a seguir a carreira artística?Não diretamente, mas sempre me espelhei neles, pois tinha conhecimento de suas habilidades musicais e respeito no meio artístico. Isso me fez querer ser como eles. * Como se sente ao começar sua carreira já tocando na banda do Rei do Carimbó?Eu comecei correndo no meio de tanto músico bom e experiente. Tive que começar na marra e me sinto super realizado por ter meu avô e meu pai ao meu lado trabalhando juntos. Podia até chamar de sonho, mas é tudo tão real e maravilhoso. * O fato de ser neto de Pinduca ajuda ou atrapalha?Abre muitas
portas devo admitir, mas é uma grande responsabilidade carregar esse nome e não fazer feio. Quando chego em uma roda de músicos sou recebido de braços abertos e com muito respeito. Acredito que não seria tão fácil assim sem o nome Pinduca. Tenho que agradecer muito por isso. * Além de começar uma carreira artística muito jovem, em que outros aspectos você acha que se assemelha ao seu avô?Sinceramente, pouquíssimas semelhanças, mas de grande valor, como a humildade e simplicidade. * Na sua opinião, o que é mais importante num artista?A conexão e a sinceridade do que quer passar para as pessoas que o admiram, a humildade e o carisma. * Como você avalia a evolução artística da Região Norte?Como estamos muito acima no mapa, a parte norte sempre foi um pouco esquecida e ofuscada pela cena musical do eixo Rio-SP, mas de uns tempos pra cá, a música e os artistas amazônicos estão atravessando fronteiras levando a cultura popular com a mistura de ritmos e influências indígenas, africanas e caribenhas. Essa rica cultura folclórica e a imensa qualidade da música têm feito o Estado do Pará conquistar cada vez mais espaço na cena musical do Brasil e do mundo. Devemos tudo isso aos antigos mestres da música como o Verequete, Lucindo, Cupijo, Chico Braga e muitos outros mestres do carimbó de pau e corda. O mestre Pinduca, que é o meu avô, mais conhecido como o rei do carimbó, acredito que por ter renovado a musicalidade do Norte colocando uma linguagem atual com instrumentos modernos que facilitou muito mais a propagação da nossa música no resto do país e em outros continentes. Temos os mestres da guitarrada, os vários artistas do brega e as aparelhagens tocando seus tecnobregas. Essa super herança deixada por todos esses grandes e importantes artistas tem sido honrada por novos artistas como Félix Robatto, Lucas Estrela, Dona Onete, Gaby Amarantos, Juliana Sinimbu, Luê e tantos outros. Então minha avaliação é que estamos evoluindo muito e da melhor forma possível e eu fico feliz em fazer parte de uma turma imensa e linda que honra a cena musical amazônica.

* Como um jovenzinho tímido como você se transforma num artista tão carismático quando sobe no palco?Quando dou o primeiro acorde sou envolvido por essa força mágica chamada música, que tenho a maior honra de ter comigo correndo em minhas veias. Todos nos envolvemos, não importa quem seja, músicos ou não músicos. * Como você encara o fato de já estarem lhe chamando de “príncipe do carimbó”?É incrível e de imensa satisfação, pois esse título só chegou em mim depois do árduo trabalho do meu avô por todos esses anos, batendo de frente com pessoas que o negaram e envolvendo pessoas que o aceitam. E com toda certeza continuarei esse caminho da mesma forma. * Que mensagem você deixa à população?Vamos consumir mais a nossa própria cultura, lembrar e valorizar todos os artistas que deram sua alma por esse lugar. Muito mais amor e muito mais leveza em lidar e aceitar as coisas. Para as pessoas que conhecem meu trabalho ao lado do meu avô Pinduca e as que não conhecem, quero dizer que estou trabalhando para que saia um EP e um clipe ainda neste ano de 2018 e garanto que farei bonito, um som de ótima qualidade que vem pra somar nessa história rica do norte.