Cabine de projeção

CABINE DE PROJEcAO de 25 09 2014 62

Agradando ao público… O filme pós-apocalíptico “Maze Runner – Correr ou Morrer” já tem conquistado fãs de todas as idades, principalmente aqueles que nunca leram a série de livros na qual o longa-metragem é baseado. Sem muita enrolação ou qualquer tipo de romance, o filme prende a sua atenção do início ao fim, com uma história bem amarrada e uma excelente interpretação do ator Dylan O´Brien. O bordão “Cruel é bom” tornou-se uma expressão viral nas redes sociais entre os adolescentes desde o lançamento do longa nos cinemas. Kate Winslet estrela um novo drama… Dirigido pelo também ator Alan Rickman em “A Little Chaos”. Na história, Kate é uma paisagista muito famosa de sua época chamada Sabine, que é contrata pela corte do rei Luís XIV (Alan) para aprimorar os jardins do reino. Com o passar dos dias, Sabine vai conquistando a todos, principalmente aos homens, provocando intrigas e revelações de trapaças entre eles, tudo por causa dela. O filme chega às telas de cinema somente no dia 06 de fevereiro. Produtores confirmam data de Deadpool… Para 12 de fevereiro de 2016 com o ator Ryan Reynolds novamente como o mutante. O filme será lançado antes de “X-Men: Apocalypse” de Bryan Singer, que dá continuidade aos eventos do último filme do universo dos mutantes. Com direção de Tim Miller, a produção vai contar a história de origem do personagem com direito a alguns vilões conhecidos das HQs dos X-Mens. O título provisório é “X-Men Origins: Deadpool”. Ansel Elgort estrela filme Cult… Sobre como a internet modificou as relações amorosas entre adolescentes e adultos. Com o título “Homens, Mulheres e Filhos”, o longa-metragem mistura comédia romântica com drama ao abordar a influência do mundo digital com todos os alunos de uma escola até chegar ao comportamento dos pais. O filme ainda conta com a presença dos atores Adam Sandler e Jennifer Garner no elenco e a narração da atriz Emma Thompson. O filme chega às telas de cinema no dia 17 de outubro nos EUA. No Brasil, a data ainda não foi confirmada. Entrevista Especial No final de semana passado, o ator, diretor e roteirista, Claudio Torres Gonzaga, esteve em nossa capital para duas apresentações com o grupo “Comédia em Pé”, em evento produzido pelo selo Ajuri Cultural. Aproveitando a passagem do artista por nossa cidade, ele nos concedeu uma rápida e exclusiva entrevista, onde abordamos um pouco sobre a sua mais nova experiência como roteirista de cinema e outros assuntos.   1.    Existe alguma diferença de linguagem entre o roteiro de cinema e o de televisão? Claudio: Com a minha experiência em teatro e televisão, fiquei muito feliz quando o meu primeiro roteiro de cinema foi recentemente filmado: no caso, o filme “Vestido Pra Casar”, com Leandro Hassum. E apesar de haver algumas diferenças na hora de escrever, o fato de a história em si lembrar os eventos televisivos, acaba aproximando ainda mais o público do nosso cinema. E o povo brasileiro adora uma comédia. 2.    Aproveitando a resposta, o nosso cinema vive sua melhor fase com o sucesso do gênero comédia? Claudio: Isso, na verdade, trata-se de uma recuperação do gênero. Nós temos vocação para produzir comédias. Na época da Chanchada, de Oscarito e Grande Otelo, já tínhamos esta característica. Tanto que quando abandonamos este gênero, a nossa indústria passou por um grande período de crise. Ou mesmo a época do Cine Favela, onde aparentava que nós sabíamos apenas produzir filmes com esta temática. Porém, somos capazes de produzir outros gêneros. Por exemplo, agora estreou “Rio, Eu Te Amo”, um filme mais poético. Outro é “Isolados”, um suspense psicológico. Então, o grande ganho é que deixamos de ser um único gênero para ser uma indústria de verdade.  3.    Ainda é difícil fazer cinema em nosso país? Claudio: Sim! É muito difícil ainda! Mas estamos melhorando aos poucos. Porém, devemos fazer cinema para o público, tendo indústria. Realizar produções subsidiadas por programas, você não tem como vender ingresso. Por isso a importância de fortalecer o cinema como indústria. Fazendo isso, abrimos um leque de opções para outros trabalhos alternativos, criando uma relação do público com o cinema nacional.